Foi no dia 12 deste mês em que a Anfavea inaugurava sua nova sede que veio a confirmação. Alcançado o consenso entre as 26 associadas da entidade, o seu presidente, Marcio Leite, ainda não anunciou uma data formal, mas acenou com o período entre os últimos meses deste ano e os primeiros de 2025. O otimismo com recuperação das vendas neste e nos próximos três anos pode ter sido o catalisador. No entanto, o escopo do novo Salão do Automóvel será diferente e comentado adiante.
Com os problemas originados na pandemia da COVID-19, as grandes exposições mundiais setoriais perderam fôlego. Recentemente, o Salão de Genebra (26/2 a 3/3) teve adesão muito baixa, apenas oito expositores. O Salão de Detroit tentou inovar mudando o período de exposição do inverno para o verão, mas não deu certo. Este ano não se realizará e a volta só ocorrerá em 2025 sob temperaturas congelantes de janeiro como sempre.
A gigantesca exposição bienal de Frankfurt nos anos ímpares foi trocada por um evento muito mais discreto em Munique e focado em mobilidade no ano passado. E o bienal Salão de Paris, realizado em 2022, também se retraiu, prestigiado apenas por marcas francesas e chinesas. O evento voltará este ano de 14 a 20 de outubro.
O Salão do Automóvel de São Paulo terá três mudanças a fim de atrair mais público. Deve voltar (ainda sem confirmação) ao agora totalmente modernizado e climatizado pavilhão de exposições do Anhembi, na região central da capital. Os testes de veículos abertos ao público serão incrementados. Pela primeira vez se permitirão operações comerciais nos estandes (desejo sempre rejeitado pelos organizadores). As tratativas envolvem a Fenabrave, associação nacional das concessionárias.
Resta comemorar essa volta, depois de seis anos, com a confiança de que os mais de 700 mil visitantes da última edição, em 2018, sairão tão ou mais satisfeitos.
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