Primeiro modelo SUV de um fabricante de carros esporte, o Porsche Cayenne nasceu há 22 anos e foi responsável pela marca recuperar seu fôlego financeiro. O modelo teve uma versão híbrida em paralelo ainda em 2010, quando esta solução estava muito pouco difundida. Agora, a linha inclui nada menos de 11 versões, somando as carrocerias SUV e SUV cupê, com preços entre R$ 770 mil e R$ 1.410.000, das quais cinco são híbridas plugáveis e as demais com motores a combustão V6 e V8.
O visual da linha 2025 do Porsche Cayenne mudou pouco, mas dá para reconhecer modificações nos faróis, grade e lanternas, novas rodas, além de lanternas traseiras e nova tampa do porta-malas de 539 litros. Não tem estepe, mas a fábrica fornece um sob pedido protegido por uma capa.
No interior, mudanças na alavanca de câmbio que saiu do console para o painel totalmente novo de ponta a ponta, além de um novo botão de partida acionado pela mão esquerda, como todo Porsche. Carregamento do celular por indução recebeu refrigeração. Há um senão: regulagem de distância do volante não é elétrica. Acabamento de alto nível, padrão da marca.
Coube-me a versão Porsche Cayenne Turbo E-Hybrid na viagem de teste entre São Paulo e Itu (SP). O renovado V8 biturbo, 4.0 litros, 599cv e o motor elétrico de 176cv entregam a potência combinada de 739cv e torque combinado de incríveis 96,6kgfm. Mais surpreendente é aceleração de 0 a 100km/h em apenas 3,7 segundos para um carro de tração integral sob demanda e massa em ordem de marcha de impressionantes 2.490kg.
O Porsche Cayenne apresentou-se sempre sob controle total, direção bastante precisa, equilíbrio surpreendente em curvas (comportamento neutro a levemente subesterçante quando muito exigido) e freios de grande potência típicos da marca. Nem parece tratar-se de um carro com quase 2,5 toneladas.
Confira os vídeos do VRUM nos canais do YouTube e Dailymotion: lançamentos, testes e dicas