Praticamente o único monovolume que resistiu ao avanço do SUVs no mercado, o Spin apresenta agora um estilo mais atual e de acordo com o restante da linha Chevrolet. Capô alto, faróis divididos em dois níveis, grade em três seções, novas rodas de 16 pol. com pneus 205/60 e lanternas traseiras redesenhadas tornaram seu estilo mais atual desde seu lançamento em 2012.
A fim de se aproximar do figurino SUV recebeu arcos plásticos nas caixas de rodas e rack de teto, além de vão livre do solo elevado em 16 mm. Dimensões externas: comprimento, 4.420 mm; entre-eixos, 2.620 mm; largura, 1.768 mm e altura, 1.699 mm. A fabricante também teve o cuidado de alargar as bitolas dianteira (1.503 mm) e traseira (1.509 mm) para compensar a altura de rodagem que alterou o centro de gravidade e assim manter o equilíbrio do carro. Os aumentos de bitolas foram pelas rodas em vez de alterações na suspensão. Porta-malas destaca-se com 553 L e mesmo na versão de sete lugares ainda há 162 L.
Mudanças maiores foram no interior, que incluíram novo quadro de instrumentos digital, tela multimídia de 8 pol., acabamento geral melhorado e novos porta-objetos nas laterais de portas. Há saídas de ar-condicionado para o banco traseiro, onde três adultos têm bom espaço nas três dimensões e ainda contam com regulagem longitudinal. Também houve atualização nos itens de segurança ativa: frenagem autônoma de emergência, o sempre útil indicador de distância do carro da frente, câmera de ré e os alertas de colisão, ponto cego e de saída de faixa. São seis airbags. Para o celular há carregador por indução.
Alguns senões sobre ergonomia interna: posição de regulagem dos espelhos na coluna dianteira, botão de volume da multimídia, volante sem regulagem de distância e botões de destravamento das portas mal posicionados no console.
O motor 1,8 L flex de aspiração natural continua com 111 (E)/106 (G) cv e 17,7 (E)/16,8 (G) kgf·m, porém a fábrica indica diminuição de consumo de até 11%. A massa em ordem de marcha 1.292 kg limita o desempenho do Spin, especialmente em ultrapassagens na estrada, e mesmo no uso urbano ainda falta fôlego ao ser exigido.
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