SUVs cupês têm atraído atenção e o Basalt atende a este segmento. Não se trata exatamente de um SUV e sim crossover. Mas consegue se diferenciar do Fiat Fastback, ambos produtos da Stellantis. Há equilíbrio de linhas com destaque para as grandes lanternas traseiras que se estendem às laterais, o conjunto ótico dianteiro e a curvatura do teto. Distância entre-eixos, 2.645 mm (garante bom espaço interno, em especial para cabeças no banco traseiro); comprimento, 4.343 mm; largura, 1,821 mm e altura, 1.585 mm. Porta-malas de 490 L também muito bom, ligeiramente inferior ao do Fastback (516 L).
Motor é o mesmo de origem Fiat, 1 L turbo, 130 cv, 20,4 kgf·m (etanol ou gasolina) e também igual câmbio CVT de sete marchas. A fábrica indica aceleração de 0 a 100 km/h em 8,4 s. Esse conjunto se revelou bem adequado ao uso urbano e rodoviário, respostas imediatas ao acelerador, freios bem dimensionados e direção precisa durante primeira avaliação entre São Paulo e a Fazenda Capoava, em Itu (SP).
Posição do volante, com boa definição de centro, peca pela falta de regulagem de distância e a de altura sem amortecimento (queda-livre). Suspensões são firmes, mantêm conforto em pisos irregulares, nem muito dura e nem macia em excesso, dentro do alto padrão da engenharia brasileira em geral.
O pacote de segurança, embora razoável, deixa de fora itens caros como faróis de LEDs e alerta de colisão frontal. Em contrapartida apresenta preços competitivos entre R$ 89.900 e R$ 107.390.
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