O SUV compacto da Citroën mostra o parentesco com o Sportback da Fiat, mas tem presença própria com destaque para as lanternas traseiras em conjunto estilístico harmonioso. Está bem posicionado em preço, na versão avaliada no uso do dia a dia, por R$ 115.990.
No entanto, há algumas simplificações que incomodam: volante só tem regulagem de altura e na porta do motorista há apenas os comandos elétricos dos vidros dianteiros (os dos vidros traseiros, no console). Quadro de instrumentos (7 pol.) traz informações básicas, enquanto tela multimídia de 10 pol. tem resolução e funcionamento corretos, mas falta um pouco mais de brilho em dias ensolarados. Não há limpador de vidro traseiro.
Espaço interno também adequado na frente e no banco de trás, além de um porta-malas de 490 litros. Pacote de segurança passiva se limita a airbags frontais e laterais. As dimensões do Basalt: comprimento, 4.343 mm; largura, 1.821 mm; entre-eixos, 2.645 mm; 1.585 mm, altura, 1,585 mm.
Sua massa de 1.121 kg não dificulta o bom desempenho, principalmente em uso urbano com caixa automática CVT de sete marchas graças ao motor flex de origem Fiat, 1-L, 130 cv (E)/125 cv (G) e 20,4 kgf·m. É o mais potente do segmento e se iguala em torque aos “milzinhos” da VW.
Se na cidade vai muito bem, não se reproduz da mesma forma em autoestradas por razão de sua área frontal e altura. Em estrada de pista única exige mais atenção nas ultrapassagens, quando com carga total. Consumo de combustível, foi um pouco melhor que o padrão Inmetro em km/l, cidade/estrada: 8,3 (E) /9,6 (G) e 11,9 (E)/13,7 (G).
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