Desafiar o sedã médio-compacto Toyota Corolla é o que vários fabricantes tentaram, entretanto sem sucesso. Apesar disso, a versão híbrida do Corolla tem suas limitações: uma delas o desempenho bem inferior ao King GS.
O modelo chinês conta com dimensões que lhe garantem mais espaço interno, em particular no banco traseiro: comprimento, 4.780 mm; entre-eixos, 2.718 mm; largura, 1.837 mm e altura, 1.495 mm. Porta-malas de 450 L é um pouco menor que os 470 L do rival japonês. Porém, os bancos elétricos dianteiros são estreitos e falta o apreciado teto solar.
Acabamento e materiais se destacam. Perde em aspectos como má localização das duas entradas para recarga do celular apenas do antigo tipo USB-A, impossibilidade de conexão sem fio para Apple e superaquecimento durante carregamento por indução (sem ventilação). Pontos a favor: tela multimídia de 12,8 pol. e freio de estacionamento eletromecânico de imobilização automática ao parar. Em segurança ativa decepciona pela ausência da frenagem automática de emergência, alertas de pontos cegos e de permanência em faixa de rodagem.
Mecânica é seu ponto alto. O híbrido plugável tem motor a combustão, gasolina, 110 cv/13,8 kgf·m e na versão de topo avaliada, combina-se ao elétrico de 197 cv/33,1 kgf·m. Potência total de 235 cv o torna bem mais rápido que o oponente nipônico: acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 s contra tímidos 12 s do Corolla.
Bateria do King também é maior (18,3 kW·h). Com tanque de 48 L indica alcance em cidade de 806 km e 706 km em estrada (padrão Inmetro). Apenas no modo elétrico, pode rodar até 80 km conforme homologação e se pouco exigido chega a 100 km. O sistema administra de forma contínua a carga da bateria, que nunca se esgota totalmente.
Preço: R$ 191.900.
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