O motor flex foi lançado no mercado brasileiro em 2003, portanto, já são 20 anos de uso desses propulsores em nossos automóveis. A tecnologia é um grande sucesso, pois o próprio nome já indica que é um sistema que permite flexibilidade, ou seja, possibilita o uso de gasolina, etanol ou a mistura de ambos em qualquer proporção. Porém, ainda nos dias atuais, muitas pessoas não sabem como funciona e quais são as principais características do motor flex.
Isso acontece porque muitos ficam ouvindo besteiras nos postos de abastecimentos, em oficinas, nas lojas de peças e até mesmo na imprensa especializada. Entre os vários questionamentos feitos por nossos leitores, um que chama a atenção se refere ao cuidado para não deixar o motor flex viciar. É como se o motor viciasse em gasolina se esse combustível for usado por longo período. Quem será que inventou tamanha bobagem?
A verdade é que não existe vício no motor flex, pois ele conta com a sonda lambda, um sensor que identifica qual combustível que está no tanque, mesmo que seja a mistura de gasolina com etanol. E esse dispositivo comunica com a central eletrônica e informa qual combustível está sendo queimado no motor.
Portanto, não existe vício no motor flex. A menos que a sonda lambda, situada junto ao catalisador, esteja com defeito ou tenha parado de funcionar. Qualquer que seja o combustível colocado no tanque, até a mistura de ambos em qualquer proporção, o sensor lambda informa com precisão à central eletrônica o que está indo para o motor. Ou seja, não existe vício no motor flex.
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