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Novo Honda Civic está entre os melhores híbridos do mercado

Depois de se ausentar do Brasil por um ano, o Honda Civic retorna em versão única, híbrida, importado da Tailândia, mas com preço não muito convidativo

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A 11ª geração do Honda Civic chega ao Brasil com conjunto híbrido e preço salgado
A 11ª geração do Honda Civic chega ao Brasil com conjunto híbrido e preço salgado Foto: A 11ª geração do Honda Civic chega ao Brasil com conjunto híbrido e preço salgado

O Honda Civic tem uma trajetória longa no mercado brasileiro, no qual a quinta geração começou a ser vendida em 1992, ainda importada. Foi fabricado no Brasil entre outubro de 1997 e dezembro de 2021. Sempre teve uma acirrada disputa no segmento dos médios-compactos, em especial com o Toyota Corolla, que acabou vencendo a parada. Ainda assim, o Civic está de volta ao Brasil praticamente um ano depois, agora vindo da Tailândia, e sujeito ao alto imposto de importação de 35%.

Honda Civic híbrido modelo 2023 11ª geração branco de traseira no asfalto
O sedan médio não seguiu o padrão de linhas ousadas da geração anterior

A Honda podia ter optado apenas pela versão a combustão, ainda em linha no exterior, porém, preferiu oferecer tecnologia avançada e menor emissão de gases. Assim, chega o novo Honda Civic híbrido padrão (não plugável) pelo preço elevado de R$ 244.900. O concorrente mais direto, Toyota Corolla Altis Premium Hybrid 1.8, custa R$ 193.690, ou 20% mais barato. Ocorre que o Civic é mais equipado, a começar por itens de segurança: oito airbags contra sete do concorrente.

O VRUM conferiu de perto e dirigiu o novo Honda Civic híbrido. Veja os detalhes!

https://youtu.be/Wml2dq6xsAw

A lista a favor do Civic é longa e apontada pelo site de comparação Carros na Web: banco dianteiro de regulagem elétrica também para o passageiro; saída de ar-condicionado para o banco traseiro; monitoramento de pressão dos pneus; indicador de fadiga; alerta de ponto cego e câmera no espelho direito; luz no porta-luvas; freio de estacionamento eletromecânico com auto-hold (ativação automática); partida remota do motor; sistema de som Bose com 12 alto-falantes e subwoofer; chamada de emergência, informação e visão remota do veículo por aplicativo; e anulação eletrônica de ruído interno.

Já o Toyota Corolla oferece a mais alarme antifurto volumétrico; luz traseira de neblina; termômetro de água e airbag de joelho. Difícil avaliar precisamente as diferenças no preço final, mas dá para estimar algo perto de 10% (ou menos) se ambos oferecessem os mesmos recursos. Mesmo porque a diferença a favor do novo Honda Civic se amplia com desempenho muito melhor, além de itens de segurança ativa, a exemplo de vetorização de torque e mitigação de evasão de pista.

Ao volante do novo Honda Civic híbrido

Depois de uma primeira avaliação, o que mais se destaca no novo Honda Civic é o comportamento de um carro elétrico, mesmo sendo um híbrido padrão. O motor elétrico principal tem 184cv/32.1kgfm e atua na maior parte do tempo. O motor a combustão somente a gasolina – 2.0 litros (ciclo Atkinson), 143cv/19,1kgfm – funciona tanto como gerador para carregar a bateria quanto para ajudar no desempenho, principalmente na estrada, quando atua sozinho. Há ainda o motor/gerador que recarrega a pequena bateria de íons de lítio (1,05 kWh) sob o banco traseiro.

Para quem aprecia o som de um motor convencional, pode-se ouvi-lo por meio de alto-falantes e, inclusive, simulação de passagem de marchas mesmo no modo 100% elétrico. A velocidade máxima é limitada a 180km/h, mas as acelerações são fortes. Embora a Honda não divulgue aqui, em qualquer site da própria marca na Europa, o tempo de aceleração até 100km/h é informado em 7,9 segundos (Corolla, em 12 s, bem mais lento).

Honda Civic híbrido modelo 2023 11ª geração branco interior painel bancos no estúdio
Modelo tem acabamento de boa qualidade e multimídia com tela tátil de nove polegadas

Consumo um pouco melhor frente ao rival: urbano, 18,3km/l; rodoviário, 15,9km/l. Alcance no caso do Toyota é um pouco maior – 770 quilômetros (urbano) e 662 quilômetros (rodoviário) – pelo volume do tanque maior (43 l x 40 l).

Esta 11ª geração do novo Honda Civic cresceu 35mm na distância entre-eixos (2.735mm). Espaço para pernas, ombros e cabeças está dentro da média do segmento, na frente e atrás. Capô ficou mais longo e baixo, para-brisa dianteiro um pouco menos inclinado e traseira de linhas mais limpas com porta-malas de 495 litros (antes 525 litros). Teto solar é de série.

Dirigibilidade sempre foi um dos pontos altos do Honda Civic, e assim permanece: suspensão dianteira McPherson e traseira multibraço, direção precisa e boa definição de centro. Freios corretamente dimensionados transmitem sensação de segurança. Visibilidade à frente melhorou nesta geração do novo Honda Civic. Um recurso interessante para os dias de chuva: os esguichos de água estão agora acoplados às palhetas do para-brisa com limpeza mais eficiente.

ALTA RODA

JETTA GLI recebeu mais equipamentos desde que voltou a ser vendido no Brasil, em abril do ano passado. VW acrescentou nove itens de segurança, a partir de dezembro último. Entre os principais, destacam-se o detector de pedestre com frenagem autônoma e o assistente de condução ativo, que mantém o carro no centro da faixa de rolagem, além de configurar velocidade e distância do veículo à frente. O sedan médio-compacto tem ótimo comportamento dinâmico, destacando-se o desempenho do motor 2.0 litros/231cv/35,7kgfm. É o mais rápido deste segmento e com a caixa de câmbio automatizada de sete marcas acelera até 100km/h em 6,7 s. Já o preço, realmente, deixa de empolgar: R$ 226.290. O modelo vem do México, portanto, isento de imposto de importação. Apesar de bem equipado e ter boa central multimídia para Android Auto e Apple CarPlay, os materiais de acabamento deveriam melhorar.

VW Jetta GLI 350 TSI modelo 2022 vermelho de frente em movimento no asfalto
VW Jetta traz a sigla GLI na grade dianteira, que tem detalhes em vermelho

MERCADO de autopeças está cada vez mais concorrido em razão de a frota rodante ter começado a envelhecer, invertendo a tendência consolidada pelo menos nos últimos 15 anos. A Takao, apesar de um nome japonês, é 100% brasileira e atua de forma diferente. Especializada em peças de motor, como pistões, anéis de segmento, bronzinas e comandos de válvula, projeta esses itens no Brasil e manda fabricá-los no exterior (China, Índia e Taiwan). Consegue assim importá-los com preços competitivos para 1.200 tipos de motores de automóveis e comerciais leves (inclusive picapes médias). Seu portfólio inclui 6.300 itens e também componentes para veículos importados.

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