O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, se encontrou, recentemente, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, com o CEO do Toyota Research Institute, Gill Pratt, que é responsável por todo o desenvolvimento e pesquisa da marca japonesa no mundo. E, entre outros assuntos, foi discutido um novo carro híbrido que a Toyota lançará em médio ou longo prazo no Brasil, e que, inclusive, vai “beber” etanol. Uma solução bem nacional. Aliás, o Toyota Corolla híbrido já é flex, pois pode ser abastecido com gasolina ou etanol.

Foi muito interessante esse encontro, essa conversa, porque a Toyota foi a pioneira dos carros híbridos eletrificados no Brasil e no mundo, com o seu Prius, e o primeiro automóvel produzido no país com essa tecnologia, o Corolla, tanto o sedan quanto o Cross. Mas, se foi pioneira, ela acabou parando no tempo e no espaço.

Atualmente, a Toyota tem uma das tecnologias mais atrasadas em termos de eletrificação de carro híbrido. Aliás, no Brasil a marca ainda não comercializa modelos 100% elétricos, sequer os importa. E, não são só as chinesas, mas as japonesas, inclusive a sua ultrarrival, Honda, acaba de lançar o Civic com uma tecnologia de se tirar o chapéu, com um motor a combustão e dois elétricos.

Então esse encontro do governador de São Paulo com o CEO do desenvolvimento e pesquisa da Toyota mundial vai trazer bons frutos para a marca japonesa no Brasil. E, quer saber? Ela está realmente precisando, pois está muito atrasada tecnologicamente.

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