Uma pesquisa divulgada pela BloombergNEF mostrou que a América Latina está se tornando um polo emergente na comercialização de veículos eletrificados, sejam eles totalmente elétricos (EVs) ou híbridos plug-in (PHEVs).
O estudo, publicado em dezembro de 2024, mostrou que a região registrou a venda de 184 mil desses veículos eletrificados no ano passado. Dentro desse contexto, o Brasil lidera com folga, sendo como o principal mercado do continente.
Para efeito de comparação, a China vendeu 11,8 milhões de veículos eletrificados no mesmo período. Apesar da diferença gigante, só como exemplo do maior mercado de todos, os números na América Latina mostram um avanço bem alto, especialmente considerando que, há poucos anos, a comercialização desses veículos era limitada devido aos preços altos. Agora, com opções mais acessíveis, a expansão está ganhando força.
A participação de veículos eletrificados na América Latina passou de 2% em 2022 para 6% em 2024. No Brasil, foram vendidos 124 mil veículos elétricos e híbridos plug-in no último ano, garantindo a liderança no mercado. O México aparece em segundo lugar, com 40 mil unidades (representando 3% de participação), seguido pela Colômbia, que fechou o top 3 com 15 mil unidades vendidas (2% de participação).
No Brasil, a produção local de veículos híbridos tem potencial para baratear ainda mais os preços, já que elimina a necessidade de importação completa, reduzindo custos logísticos e tributários. Montadoras chinesas, como a GWM, em Iracemápolis (SP), e a BYD, em Camaçari (BA), estão na linha de frente desse crescimento, ajudando a impulsionar o segmento.
A pesquisa também aponta que, até 2028, a participação de veículos eletrificados na América Latina poderá atingir entre 10% e 20% das vendas totais de automóveis.
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