O mercado de automóveis nos países da América Latina apresenta características bem peculiares, com preferências que variam de acordo com as necessidades e o perfil dos consumidores. Em 2024, tanto no Brasil quanto na Argentina, alguns modelos se destacaram em termos de vendas, revelando tendências distintas entre os dois mercados. Somente o Volkswagen Polo e a Chevrolet Tracker aparecem no top-10 dos dois países.

No Brasil, a indústria automotiva segue em ritmo acelerado com uma ampla gama de opções para os consumidores. Enquanto isso, a Argentina mostrou um perfil de consumo ligeiramente diferente, com modelos específicos liderando o ranking de vendas. A análise dos números de vendas desses veículos proporciona um entendimento mais profundo sobre as preferências automotivas de cada nação.

Quais são os carros mais vendidos na Argentina em 2024?

Na Argentina, o ano de 2024 foi marcado pela diversidade no top 10 dos carros mais vendidos. O Peugeot 208 liderou o ranking com 29.681 unidades vendidas, logo seguido pelo Toyota Hilux, que alcançou 29.888 unidades. A presença de picapes como a Hilux e a Ford Ranger (22.994 unidades) no ranking demonstra uma preferência por veículos robustos, adequados tanto para o trabalho quanto para o lazer.

Outros veículos se destacaram, como o Fiat Cronos, registrando 28.032 unidades vendidas. Modelos da Volkswagen, como o Amarok (18.390 unidades) e o Polo (15.904 unidades), também figuraram na lista, reforçando a forte presença da marca no mercado argentino. Ainda, o Toyota Corolla Cross e o Chevrolet Tracker com 15.481 e 10.950 unidades, respectivamente, completam o panorama do mercado de 2024 no país.

1. Peugeot 208: 29.681
2. Toyota Hilux: 29.888
3. Fiat Cronos: 28.032
4. Ford Ranger: 22.994
5. Toyota Yaris: 20.862
6. Volkswagen Amarok: 18.390
7. Volkswagen Polo: 15.904
8. Toyota Corolla Cross: 15.481
9. Volkswagen Taos: 13.190
10. Chevrolet Tracker: 10.950
    

Quais são os carros mais vendidos no Brasil em 2024?

Já no Brasil, o cenário é liderado por modelos compactos e SUVs urbanos. O veículo mais vendido foi a Fiat Strada, com impressionantes 144.684 unidades. Em segundo lugar, destaca-se o Volkswagen Polo, com 140.177 unidades vendidas, demonstrando sua popularidade entre os motoristas brasileiros.

O Chevrolet Onix (97.503 unidades) e o Hyundai HB20 (97.079 unidades) são representantes do segmento de sedans e hatchbacks compactos que continuam a conquistar o público. Outro destaque é o Fiat Argo, com 91.139 unidades, que reflete a preferência por carros versáteis e com bom custo-benefício. Notavelmente, SUVs como o Volkswagen T-Cross e o Chevrolet Tracker (83.990 e 69.481 unidades, respectivamente) também têm forte presença no mercado.

1. Fiat Strada: 144.684

2. Volkswagen Polo: 140.177

3. Chevrolet Onix: 97.503

4. Hyundai HB20: 97.079

5. Fiat Argo: 91.139

6. Volkswagen T-Cross: 83.990

7. Chevrolet Tracker: 69.481

8. Hyundai Creta: 69.116

9. Fiat Mobi: 67.382

10. Nissan Kicks: 60.455

Quais as diferenças nas preferências de consumo entre Brasil e Argentina?

A análise dos veículos mais vendidos no Brasil e na Argentina em 2024 evidencia claras diferenças nas preferências de consumo entre os dois países. A Argentina privilegia a robustez das picapes, refletida nas vendas do Toyota Hilux e Ford Ranger. Essa escolha pode ser influenciada pelas condições geográficas e o uso multifuncional que esses veículos oferecem.

Em contrapartida, o mercado brasileiro se destaca pelos modelos compactos e SUVs, como a Fiat Strada e o Volkswagen Polo, evidenciando uma predileção por veículos mais econômicos e adequados ao tráfego urbano. A diversificação nos modelos preferidos entre os dois países sublinha as diferentes condições econômicas, culturais e territoriais que influenciam o comportamento dos consumidores na América Latina.

Portanto, enquanto a Argentina mantém uma inclinação por veículos utilitários, que refletem um estilo de vida muitas vezes mais voltado ao campo e atividades fora da cidade, o Brasil tende a focar nos carros urbanos e SUVs que lidam melhor com o trânsito e as distâncias nas grandes metrópoles.