Com o fim dos créditos tributários concedidos pelo governo ao setor automobilístico, os preços dos veículos zero-quilômetro subiram novamente. Inclusive os dois carros que, há alguns anos, são os mais baratos do mercado brasileiro: o Renault Kwid e o Fiat Mobi. Ambos haviam recebido o desconto máximo e estavam custando R$ 58.990, mas, agora, retornaram ao patamar dos R$ 70 mil.
Como são os carros mais baratos do Brasil?
O mais em conta atualmente é o Renault Kwid. Na versão de entrada Zen, o subcompacto custa R$ 68.990: exatos R$ 10 mil a mais, portanto. Contudo, cabe esclarecer que esse valor é exatamente o mesmo praticado antes dos incentivos, o que indica que o reajuste é completamente decorrente do fim dos créditos tributários.
O Renault Kwid Zen vem equipado com ar-condicionado, direção elétrica, sistema de som, vidros dianteiros elétricos, controle de estabilidade e quatro airbags (frontais e laterais). O motor é 1.0 de três cilindros, capaz de desenvolver até 71cv de potência e 10kgfm de torque. Já o câmbio é sempre manual de cinco marchas.
Por sua vez, o Fiat Mobi, que acaba de chegar à linha 2024, está ligeiramente mais caro. A versão mais em conta, a Like, custa R$ 69.990: isso significa que o preço do modelo está R$ 1.000 mais caro do que antes do plano federal de incentivos. O conjunto mecânico inclui motor 1.0 de quatro cilindros com até 74cv e 9,9 kgfm, além de câmbio manual de cinco velocidades.
O pacote de equipamentos dos dois carros mais baratos do país é parecido. O Fiat Mobi Like também traz ar-condicionado, direção hidráulica e vidros dianteiros elétricos. Em relação ao Renault Kwid, o modelo inclui computador de bordo e retrovisores elétricos, mas, por outro lado, deixa de fora o aparelho de som e os airbags laterais. Já o controle de estabilidade é opcional e adiciona R$ 700 ao preço final.
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