Desde que deixou de produzir veículos no Brasil, em 2021, a Ranger passou a ser o produto mais vendido da Ford no país, e um novo modelo já está vindo aí. Como ela é uma opção de compra tradicional no lucrativo e concorrido segmento de picapes médias, o fabricante não perdeu tempo e investiu R$3,3 bilhões na unidade industrial de General Pacheco, na Argentina, para produzir a versão atualizada por lá.
O lançamento da nova Ford Ranger ocorrerá durante o segundo semestre deste ano. Em linhas gerais, a picape vai ficar igual à similar vendida na Ásia, principal mercado do modelo. A renovação inclui, além de uma reestilização que alterou profundamente a dianteira e a traseira - a seção central da carroceria não mudou -, um novo interior, mais tecnológico e sofisticado.
Sob o capô, mais novidades. A principal delas é a adoção de um motor 3.0 V6 turbodiesel, em conjunto com um câmbio automático de 10 marchas. Em outros mercados, esse propulsor desenvolve 240 cv de potência e 61,2 kgm de torque, mas tais números talvez mudem um pouco em função da calibração local.
O novo motor V6 equipara as versões mais caras da nova Ford Ranger. As opções mais simples da gama terão um 2.0 turbodiesel, de quatro cilindros, também inédito. Nesse caso, o câmbio automático terá seis marchas. Ambas as motorizações terão tração 4x4.
Como é a nova Ford Ranger pessoalmente?
O VRUM teve a oportunidade de ver a nova Ranger por fora, por alguns minutos, durante a apresentação da picape F-150, no Campo de Provas da Ford em Tatuí (SP). Em termos de estilo, a caminhonete agrada ao ser vista pessoalmente: a nova frente atualizou o design, deixando-a com aparência mais "parrudona", porém sem tirar a harmonia geral.
A Ford não revelou informação alguma sobre a nova Ranger. A unidade mostrada estava com as portas trancadas e filme ao estilo "fita isolante" nos vidros: assim, era impossível enxergar qualquer coisa no interior. Era um exemplar da versão Limited, com motor 3.0 V6, equipada com rodas de liga leve de 20 polegadas, faróis e lanternas com LEDs e santantônio integrado à capota marítima.
Para complicar ainda mais, a assessoria da Ford informou que a unidade da nova Ranger à qual os jornalistas tiveram acesso não era "100% representativa". Isso significa que não se trata de uma versão definitiva, de modo que algumas características ainda podem mudar até o lançamento.
- Acompanhe o VRUM também no YouTube e no Dailymotion!