O BYD Dolphin chegou no Brasil em junho deste por R$ 149.800, se posicionando então como o elétrico de melhor custo-benefício naquele momento. A chegada abalou o segmento dos EVs de entrada, os quais, para não ficarem para trás, iniciaram uma onda de redução nos preços, como foi o caso do Caoa Chery iCar. E este "efeito Dolphin" fez, agora, a sua mais última vítima: o Renault Kwid elétrico, que ficou R$ 10 mil barato, indo de R$ 149.990 para R$ 139.990.
Como informou a montadora, este novo preço vale para um novo lote que está prestes a chegar às concessionárias. Com a redução, o Kwid E-Tech passa, inclusive, a custar menos que o seu valor de lançamento em abril do ano passado, R$ 142.990.
Além disso, vale lembrar que a queda no preço foi apenas a título de concorrência. Ou seja, ela não veio acompanhada de mudanças na oferta do veículo - seja nos equipamentos, design ou motorização.
Dessa forma, o Renault Kwid elétrico segue igual: equipado com motor de 65cv de potência, que permite uma aceleração de 0 a 50km/h em 4,1 segundos, além de uma velocidade máxima de 130km/h. A bateria de íon-lítio tem 27 kWh, fornecendo um alcance de 185 quilômetros pelo padrão Inmetro (mais rigoroso). Segundo a marca, a carga pode chegar a 80% em cerca de 40 minutos.
Renault Kwid ainda 'pena' com a concorrência
Mesmo após a redução no preço, o Renault Kwid E-Tech ainda precisa brigar com concorrentes fortes no mercado. Isso incluiu o Caoa Chery iCar, um dos rivais também impactos pelo efeito "efeito Dolphin". Por R$ 119.990, o modelo é o elétrico mais barato do Brasil hoje.
Além disso, o JAC e-JS1, também vendido por R$ 139.900, fica lado a lado do Kwid elétrico. Neste caso, a disputa é decidida por fatores - e não o preço.
Por fim, a concorrência ainda é acirrada mesmo no caso do Byd Dolphin, o qual, apesar de mais caro, tem, quando comparado ao Kwid, porte e espaço maiores e lista mais robusta de equipamentos.
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