A Honda anunciou em sua sede de Tóquio, Japão, que vai acelerar o programa de popularização de motos elétricas. A meta global de vendas de motocicletas elétricas para o ano de 2030 é de 4 milhões de unidades.
Subiu 12,5% ou 500 mil unidades em relação à previsão anterior, revelada no ano passado. Para tanto, a Honda pretende lançar 30 modelos elétricos até 2030 e otimizar a produção, reduzindo em 50% o custo de cada unidade em comparação aos custos das motos elétricas atuais.
O maior fabricante mundial, com cerca de 30 mil concessionárias espalhadas em todos os continentes, investirá 500 bilhões de ienes, cerca de US$ 3,4 bilhões, até 2030. A jornada elétrica já começou com o lançamento de três modelos EB (espécie de bicicleta elétrica na especificação chinesa), um modelo Cub e scooters elétricos no Japão. Em 2024, lançará um modelo global baseado no conceito exibido durante o Japan Mobility Show 2023, em novembro. Um scooter elétrico com assoalho plano e duas baterias destacáveis sob o banco.
Em seguida, a partir de 2025, virão modelos equivalentes a alta “cilindrada”, do tipo plugin, superesportivos, nakeds, motos fora de estrada (uma motocross já disputa o campeonato japonês), bicicletas infantis e ATVs. Além das baterias de íon-lítio, a Honda desenvolve baterias de lítio fosfato de ferro para adoção em 2025. Inicialmente, a montadora utilizará as fábricas que já produzem motocicletas a combustão para também produzir as elétricas. A partir de 2027, a marca construirá novas fábricas totalmente dedicadas à produção de motos elétricas.
Confira os vídeos do VRUM nos canais do YouTube e Dailymotion: lançamentos, testes e dicas