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Honda abandonará combustão e só produzirá motos elétricas

Relatório revela plano de eletrificação total e global da empresa

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 O Honda EM 1 é um dos modelos elétricos desenvolvido pela marca japonesa
O Honda EM 1 é um dos modelos elétricos desenvolvido pela marca japonesa Foto: Honda/Divulgação

As motos Honda vão mudar, e muito: até 2024, toda a gama da marca japonesa terá propulsão elétrica. Essa informação é oficial e consta em um relatório divulgado pela multinacional, que traça planos globais para o futuro. De acordo com a empresa, a eletrificação é a solução mais eficaz para veículos particulares a médio prazo.  

Vale lembrar que a Honda é a maior fabricante de motos do planeta. Assim, o plano de eletrificação representa uma estratégia ousada. Outras empresas do setor, como Suzuki e Kawasaki, apostam em uma fase de veículos híbridos antes da transição total para a matriz elétrica.

Para cumprir com essa meta, em 2026, a multinacional apresentará o Honda Mobile Power Pack, um programa de mobilidade baseado em motos elétricas com baterias portáteis. O objetivo é construir uma frota elétrica e se antecipar à concorrência. Além dos veículos elétricos a bateria, a empresa ainda desenvolve motocicletas elétricas com a tecnologia de célula de combustível, a hidrogênio, em parceria com outras marcas japonesas

E no Brasil, todas as motos Honda serão elétricas?

No já citado relatório, a Honda traça como objetivo que os scooters e as motos elétricas representem 100% das vendas globais até 2040. Ou seja, em tese, a gama nacional da empresa também está incluída no plano de eletrificação total. Porém, cabe ressalvar que ainda faltam mais de 15 anos para que isso aconteça: até lá, muitas coisas podem acontecer, inclusive mudanças de planos. 

Um exemplo que ilustra bem esse tipo de situação é o da General Motors (GM), detentora da marca Chevrolet. A multinacional pretendia fazer uma eletrificação total da gama de produtos até o ano de 2035, mas voltou atrás. A empresa não desistiu dos veículos 100% elétricos, só que decidiu também investir nos híbridos, apostando em uma transição mais gradual para a nova matriz energética.

Uma possibilidade seria a de a Honda permitir que os centros de desenvolvimento regionais, como o do Brasil, sigam projetando motos a combustão ou híbridas, além das elétricas. Entretanto, como o relatório é categórico ao citar vendas globais, só resta mesmo aguardar pelos próximos capítulos dessa história. As informações são do site Ride Apart.

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