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Nas trilhas

Queens of the Mountains 2024: resenha das senhoras

Encontro de motos fora de estrada com mais de 25 anos chega à quinta edição, comemorando também a criação do Ecomuseu Cultural

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A espanhola Montesa era uma referência no fora de estrada
A espanhola Montesa era uma referência no fora de estrada Foto: Ângelo Savastano/Divulgação

O quinto Queens of the Mountains reuniu mais de 150 motos fora de estrada fabricadas até 1999, consideradas as “Rainhas das Montanhas”. O palco foi o complexo do Bar do Marcinho, exatamente instalado na região das trilhas de Macacos, como é conhecido o distrito de Nova Lima (MG), São Sebastião das Águas Claras, celebrado como o berço do fora de estrada no Brasil.

A data, 21 de julho, e o local, tradicional ponto de encontro dos aficionados, também comemoram dois anos da instalação do Ecomuseu Off Road (Marco Zero), que tem objetivo de preservar, pesquisar e divulgar a cultura do fora de estrada, por meio de um acervo que vai de motos, objetos, vestuário, equipamentos, literatura, fotos e depoimentos. O Ecomuseu pode ser visitado de quinta-feira a domingo, e fica na Alameda Seu João, S/N, Bar do Marcinho.

Queens of the Mountains modelos Honda XL 125 e Kawasaki KDX  enfileiradas de frente na terra
Modelos como Honda XL 125 e Kawasaki KDX marcaram presença no Queens of the Mountains 2024 Foto: Ângelo Savastano/Divulgação

Resenha

Além das mais de 150 motocicletas inscritas, com motorização do tipo dois e quatro tempos, com direito a área de exposição, fichas técnicas e camisetas exclusivas (para seus pilotos), outras tantas estiveram presentes. Inclusive para um passeio guiado pela região, para reviver a realeza das montanhas.

Antes disso, os participantes (de várias cidades de Minas e de outros estados) puderam confraternizar, relembrar divertidas resenhas e desfrutar da genuína culinária mineira. Os inscritos também participaram do sorteio de um capacete especialmente pintado e decorado com o tema Queens of the Mountains, arrematado por Lucas Felipe Souza.

Rainhas

Este ano, o curador do Ecomuseu, Alexandre Diniz, permitiu a exibição dos modelos Honda XL125 ano 2001, pela história. Produzidas de 1997 a 2002, com motor do tipo quatro tempos e 14cv. As Yamaha DT 180 ajudaram muito a popularizar o “trail” pelo Brasil. Produzidas desde 1981 com motor de 176cm³ do tipo dois tempo de manutenção simplificada, entregava cerca de 17cv. O modelo MX 180 para o motocross foi derivado da DT 180. A DT 200R, com refrigeração líquida, também fez parte da linha.

Queens of the Mountains capacete com decoração alusiva ao evento dentro de caixa de acrílico
Capacete com desenho comemorativo foi sorteado entre os participantes Foto: Ângelo Savastano/Divulgação

Outras clássicas são as Agrale, produzidas de 1985 a 1997, em Caxias, Rio Grande do Sul, com tecnologia italiana Cagiva. Com motor do tipo dois tempos arrefecido a água de 190cm³, entregava 27,5cv. As verdinhas Kawasaki KDX fizeram enorme sucesso. Com suspensões de longo curso, têm motor de 200cm³, 220cm³ e 250cm³. A espanhola Montesa H6 360 era um verdadeiro dragster, com motorzão, inclusive no consumo. Foi produzida em Curitiba, Paraná, de 1981 a 1983. Outra verdadeira rainha, foi a Honda XL 250. Com motor do tipo quatro tempos, produzia 22cv. Foi a primeira Honda nacional com suspensão traseira mono.

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