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Com novo visual, Yamaha MT-09 mantém motorização vigorosa que a consagrou

Equipado com motor de três cilindros em linha, estilo do modelo circula entre o naked e o streetfighter, com faróis de LED e traseira compacta

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Com novo visual, Yamaha MT-09 mantém motorização vigorosa que a consagrou
Com novo visual, Yamaha MT-09 mantém motorização vigorosa que a consagrou Foto: Com novo visual, Yamaha MT-09 mantém motorização vigorosa que a consagrou


Apresentado mundialmente em 2013, o modelo MT-09 chegou rapidamente ao Brasil, desembarcando aqui menos de um ano depois. O estilo é uma mistura de várias tendências, entre naked (pelada) e streetfighter (guerreira urbana), que a marca preferiu chamar de hyper naked, inventando um segmento para fugir do conceito de certinha e classificando a invenção de “o lado escuro do Japão”. Entretanto, seja qual for a denominação, o principal predicado vem do coração, um motor de três cilindros em linha que justifica a sigla MT, Master of Torque, ou Mestre da Força.

O modelo 2017 chega inicialmente no mercado europeu com novidades no visual e vários aperfeiçoamentos técnicos, mas mantém o motor inalterado. As mudanças também vão desembarcar no Brasil (ainda sem data), e incluem nova dianteira, com dois faróis redesenhados e equipados com iluminação de 4 LEDs, inspirados na irmã maior MT-10. Do outro lado, a traseira foi encurtada em 30mm e pela primeira vez na Yamaha o suporte da placa e o pequeno paralama ficam apoiados em braço lateral. Uma solução exótica para deixar o conjunto mais agressivo.


ERGONOMIA Para proporcionar uma pilotagem mais dinâmica, o banco ficou mais plano, facilitando a movimentação. Porém, também ficou 5mm mais alto, dificultando o embarque e desembarque. Outra alteração no visual está no escape, com novo desenho e posicionado embaixo do motor, rebaixando e centralizando as massas, além de deixar a traseira mais limpa. As setas foram para as laterais do tanque, nas aletas do radiador, que ganharam entradas de ar de maior dimensão. O painel, inteiramente digital, também faz parte do novo bloco de iluminação.

A traseira ganhou braço de suporte para a placa e o paralama


Na hora de acelerar, a mudança fica por conta do sistema de troca rápida de marchas (quick shift), que permite subir as marchas sem precisar tirar a mão do acelerador e nem usar a embreagem, semelhante ao usado na Fórmula 1, por meio de um sensor que percebe a pressão no pedal e corta momentaneamente o motor. Porém, para descer as marchas ainda é necessário usar a embreagem, que por sua vez incorpora o sistema deslizante que também permite redução de marchas mais radicais, sem que o motor trave a roda traseira.

O motor tem três cilindros paralelos e controle na abertura do acelerador


MOTOR Pela primeira vez na marca, o motor de três cilindros paralelos é utilizado. Equipado com 847cm³ de cilindrada, fornece 115cv a 10.000rpm e um torque máximo de 8,9kgfm a 8.500rpm. Porém, o arranjo na movimentação interna dos pistões, batizado de crossplane, entrega um “soco da boca do estômago” do piloto toda vez que ele acelera. Para amenizar a pancada, conta com três regulagens mecânicas na velocidade da abertura das borboletas, por meio de um botão no punho: A, mais forte; B, progressiva; e standard. O câmbio tem seis marchas.

Os freios contam com sistema ABS


Os freios são ABS. A suspensão dianteira é invertida, com tubos de 41mm e 137mm de curso, amplamente regulável. A suspensão traseira é do tipo mono, com amortecedor escondido quase na horizontal, com 130mm de curso, também regulável. O tanque de combustível comporta 14 litros (com monitoramento de consumo por meio do computador de bordo no painel) e o peso já abastecido é de 191kg. As rodas de liga leve coloridas contam com aros de 17 polegadas. A marca também oferece extensa lista de acessórios e equipamentos.

Os novos faróis são olhos com 4 LEDs