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Harley-Davidson terá duas motos chinesas; elas chegam ao Brasil?

Marca americana firmou parceria com a chinesa Qianjiang Motorcycle Company para produzir moto menor e mais acessível naquele país

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Harley-Davidson X350
Harley-Davidson X350 Foto: Harley-Davidson X350

Em busca de motos menores e mais acessíveis, em 2019 a Harley-Davidson firmou parceria com a chinesa Qianjiang Motorcycle Company. Nos últimos dias vazaram imagens dos modelos que seriam os primeiros frutos dessa aliança, obtidos partir de documentos de homologação dos veículos na China.

As imagens e informações vazadas revelam que uma das novas chinesas da Harley-Davidson deverá ser batizada X350, enquanto a outra será a X500. Porém, apesar do nome da primeira estar escrito na rabeta da moto e ambas terem um "X" no tanque, esses nomes ainda não são oficiais.

Harley-Davidson X350 tem componentes da Benelli

A chinesa Qianjiang, conhecida como QJ, é dona da marca italiana Benelli. Por esse motivo, ao que tudo indica, a Harley-Davidson X350 usará o chassi da Benelli 302S, roadster que também é vendida como QJ SRK 350. O modelo vai pesar 195 quilos.

Já o motor tem origem chinesa, um dois cilindros com 352cm³ de cilindrada que gera 36cv de potência. Outros componentes da pequena Harley-Davidson - suspensões, freios e rodas de 17 polegadas - também são da Benelli, conforme o relatório que veio a público.

Já a Harley-Davidson X500 terá motor com 500cm³ de cilindrada, produzindo 47cv de potência. O chassi e o motor dessa cruiser têm origem na Benelli Leoncino 500. Desse modelo a chinesa ainda toma emprestado o sistema de freios de maior dimensão. A moto pesa 207 quilos.

E aí, as chinesas vêm para o Brasil?

Até aqui, tudo ótimo! Mas, será que as novas Harley-Davidson chinesas serão vendidas no Brasil? Bom, é inegável que o mercado brasileiro tem a mesma dificuldade do chinês, onde poucas pessoas têm acesso aos modelos da marca americana, que tem status de premium.

Então, a vinda desses modelos depende da estratégia da marca no país. Se ela entender que ter uma linha mais acessível não vai afetar a imagem da marca e nem diminuir a participação da linha "puro sangue", esses produtos certamente virão. Porém, é improvável que esse modelos cheguem ao mercado americano e europeu.

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