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Honda apresenta a linha 2022 das lendárias Super Cub 125 e Monkey 125

Enquanto a Super Cub 125 é o veículo mais vendido da indústria motociclística, a pequena Monkey 125 dá segmento à sua 'pegada' recreativa

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Honda apresenta a linha 2022 das lendárias Super Cub 125 e Monkey 125
Honda apresenta a linha 2022 das lendárias Super Cub 125 e Monkey 125 Foto: Honda apresenta a linha 2022 das lendárias Super Cub 125 e Monkey 125

O Super Cub 125 tem iluminação em LED

O veículo mais vendido da história da indústria motociclística, o Honda Super Cub C 100 iniciou sua história em 1958, depois que Soichiro Honda e seu diretor financeiro linha dura Takeo Fujisawa fizeram um giro pela Europa buscando inspiração para novos modelos. O resultado, incluindo muitas versões posteriores, foi mais de 100 milhões de unidades vendidas em 160 países diferentes, incluindo o Brasil. Aqui, a Honda montou em Manaus (AM) a C 100 Dream, sucedida em 1998 pela Biz. O Super Cub 125, em sua versão 2022, recebeu atualizações continuando sua saga.

As rodas são em liga leve com aros de 17 polegadas

Quando foi lançado nos Estados Unidos na década de 1960, o modelo “viralizou” com a ajuda de um custo de 250 dólares (na época) e uma campanha publicitária (até hoje estudada) com o tema “Você encontra pessoas interessantes em uma Honda”. Este ainda é o lema do Super Cub 125, que manteve o estilo clássico, com o motor de um cilindro disposto de forma horizontal, abrindo espaço para um generoso vão central que facilita o embarque e desembarque. Também conta com um escudo frontal, que protege as pernas (e o vestuário) do condutor.

Painel da Super Cub 125

EVOLUÇÃO O robusto motor com 124cm³ de cilindrada foi reprojetado. Tem duas válvulas, arrefecimento a ar e desenvolve 9,8cv a 7.500rpm e um torque de 1,1kgfm a 6.250rpm. O câmbio permanece com quatro marchas rotativas, acoplado a embreagem centrífuga “automática”, que dispensa o manete, simplificando a pilotagem. A iluminação é em LED. O painel, as suspensões e os bancos também foram modernizados, assim como a chave, que passa a ser de presença. As rodas são em liga leve com aros de 17 polegadas. O freio dianteiro é a disco e o traseiro a tambor.

Os freios do Monkey 125 são a disco com sistema ABS e a iluminação em LED

Curiosamente, o pequeno Monkey não nasceu para encarar as ruas. A história começa em 1961, no parque de diversões Tama Tech de Tóquio, como um brinquedo para crianças. A ideia, porém, atraiu tanto os “não crianças” que o modelo foi parar na linha de montagem em 1963. Do brinquedo, com motor de 50cm³, rodas com aros de 5 polegadas de diâmetro e suspensões zero (os pneus faziam o papel do amortecimento), passou para um quadro mais reforçado, rodas com aros de 8 polegadas de diâmetro e um motor mais potente.

A suspensão dianteira é invertida, e o escape de saída alta

PEQUENA O modelo de reduzidas dimensões, classificado como recreativo, também podia ser transportado no porta-malas dos carros. No Brasil, seu parente próximo, o modelo ST 70 “dobrável”, também frequentou nossos porta-malas. Ao longo do tempo, o Monkey foi sendo modernizado, ganhando motorização mais eficiente e eletrônica. Porém, manteve o DNA e estilo inconfundível. O modelo 2022 segue esta linha. Divertido ao pilotar, fez sucesso na geração “paz e amor” da década de 1970, e continua atraindo a geração que necessita de mobilidade urbana, com descontração.

O motor de um cilindro, disposto na horizontal, com arrefecimento a ar e 125cm³, entrega 9,4cv a 6.750rpm e um torque de 1.1kgfm a 5.500rpm. O câmbio foi mudado e agora tem cinco marchas, contra quatro da versão anterior. Entre as características mais “esportivas” estão a suspensão dianteira invertida com 100mm de curso e o escape de saída alta. As rodas contam com aros de 12 polegadas, calçadas com pneus balão com medidas de 120/80 na dianteira e 130/80 atrás. A iluminação é em LED e os freios a disco nas duas rodas, com sistema ABS.

O Monkey 125 nasceu como brinquedo de parque para crianças, confira sua evolução