UAI

Honda PCX 160: terceira geração chega com mais força

Tipicamente urbano, o scooter PCX 160 ampliou o 'porta-malas', ganhou novo motor, controle de tração, nova iluminação, quadro e painel, sem alterar o jeitão

Publicidade
Modelo ganhou nova iluminação em LED, com direito a luz diurna
Modelo ganhou nova iluminação em LED, com direito a luz diurna Foto: Modelo ganhou nova iluminação em LED, com direito a luz diurna

Sucesso em outros mercados pelo mundo, o scooter Honda PCX só desembarcou no Brasil em 2012. O maior fabricante de motos do país demorou para despertar para o segmento dos scooters (a primazia da marca coube ao Lead 110, que já saiu de linha), em franca expansão, por sua praticidade e facilidade de pilotagem.

Porém, desde que entrou no mercado, o Honda PCX assumiu a liderança em sua faixa, para não mais largar. E olha que o scooter sofreu o severo combate da concorrência, especialmente do modelo Yamaha NMax 160.

Inicialmente com motor de 150cm³, foi sendo modernizado ao longo do tempo e chega agora a sua terceira geração, com novo motor de 160cm³, aprimoramento no visual, na iluminação, no painel, no quadro, na ergonomia e até no “porta-malas” embaixo do banco.

honda scooter pcx 160 modelo 2023 azul de frente roxa de lado branca de traseira na pista asfalto estaticas
Modelo é oferecido em três versões e diferentes cores

São três versões do Honda PCX. A de entrada, CBS, tem freio a disco na dianteira (220mm de diâmetro) e tambor na traseira, com 130mm e sistema combinado. Ao acionar o freio traseiro, parte da pressão vai para a roda dianteira. O preço sugerido é de R $ 16.230.

A intermediária, ABS, com sistema ABS na roda dianteira, mas freio a disco nas duas rodas de 220mm, e preço sugerido de R $ 17.850. E a topo de linha, a DLX, que é mais luxuosa, também com discos de 200mm e acabamento um pouquinho diferenciado, com preço sugerido de R$ 18.270. Todas sem o frete incluído. O modelo é produzido na fábrica da Honda em Manaus (AM).

Motor passou por alterações na terceira geração

O novo motor 160 (156,9cm³) do Honda PCX alterou as medidas de curso, que ficou menor, e diâmetro do pistão, que ficou maior, possibilitando um aumento nas rotações. A taxa de compressão também foi elevada e o cabeçote ganhou quatro válvulas.

O resultado é que a potência subiu de 13,2cv para 16cv a 8.500rpm. São 2,8cv a mais em relação ao modelo anterior. O torque também subiu de 1,38kgfm para 1,50kgfm a 6.500rpm. Junto com as mudanças e maior “força”, também veio o controle de tração, que impede a roda traseira de patinar nas retomadas de aceleração, aumentando também a segurança.

O engenhoso sistema Idling Stop, que ajuda na redução do consumo e das emissões, não foi alterado. Quando o Honda PCX 160 para por mais de três segundos, em um semáforo, por exemplo, o motor desliga. Porém, basta o menor toque no acelerador para o motor ligar instantaneamente, movido pelo gerador que faz o papel do motor de arranque, sem “gastar” a bateria. Porém, o sistema pode ser desativado.

honda scooter pcx 160 modelo 2023 detalhe do painel digital estatica
Painel 100% digital confere toque de modernidade ao scooter

Porta-malas sob o banco do Honda PCX

O quadro em aço do tipo monobloco foi redesenhado, aumentando a distância entre-eixos em 2mm, também reposicionou os amortecedores traseiros, abrindo espaço para o aumento da capacidade do porta-malas de 28 para 30 litros de volume. Cabe um capacete do tipo fechado ou até compras. Item fundamental no scooter, tipicamente urbano.

A redução do diâmetro da roda traseira, que passou de 14 para 13 polegadas, também contribuiu para criar mais espaço no porta-malas. Na dianteira, a roda permaneceu com 14 polegadas. Ambas em liga leve, porém, calçadas com pneus mais largos que a geração anterior, de medidas 110/70 na frente e 130/70 atrás.

Como anda o scooter Honda PCX 160

O motor ficou bem mais esperto. Arranca e retoma com muita facilidade e também sustenta boa velocidade em uma estrada, por exemplo, com bom arranjo do câmbio automático CVT. Para pilotar é só acelerar, sem qualquer complicação. Entretanto, o para-brisa é decorativo. Fica lá embaixo e não fornece proteção. Outra característica é o tanque (oito litros) na parte central, que mais alto, exige uma certa ginástica na hora de embarcar e desembarcar, situação corriqueira no dia a dia urbano.

Para compensar, o tanque pode ser aberto com uma tecla no escudo, o guidão está montado em coxins para reduzir vibrações e o banco, estilo sofá, permaneceu a baixos 764mm do chão. Dá para montar, como em uma motocicleta, sem elevar demais a perna. Além disso, as plataformas para os pés aumentaram 30mm no comprimento e na largura, melhorando o conforto.

As suspensões conseguem castigar menos o esqueleto. Para amenizar a buraqueira, os amortecedores traseiros foram reposicionados, com uma nova configuração de molas de três estágios para filtrar as pancadas. Na dianteira, garfo convencional. Ambos com 100mm de curso.

honda scooter pcx 160 modelo 2023 compartimento para guardar capacete debaixo do banco estatica
O "porta-malas" foi de 28 para 30 litros e acomoda facilmente um capacete e compras

Detalhes da iluminação do scooter

Os faróis foram potencializados. Uma bateria de luzes em LED que abraça quase toda a dianteira do Honda PCX, inclusive com iluminação de posição diurna chamada Daytime Running Light (DRL). O rolê noturno fica garantido com mais segurança. A lanterna traseira tem enormes luzes horizontais. Contudo, o novo visual não alterou o DNA nem o jeitão do PCX.

honda scooter pcx 160 modelo 2023 roda dianteira com disco de freio estatica
Freio a disco e ABS na roda dianteira favorecem a segurança

Outras mordomias do Honda PCX 160 é uma chave inteligente que pode ficar no bolso, também um compartimento para transportar o celular, inclusive com uma porta USB para carregar o aparelho. O painel, por sua vez, ganhou novo formato, bem maior, com as informações bem visíveis em números e letras em fundo escuro blackout. Totalmente digital, tem relógio de horas e computador de bordo. Na hora de estacionar, também tem a opção do cavalete central. Nesta hora, a física ajuda, com boa alavanca para calçar o pé e um peso a seco de 126 quilos.

Há nove anos, Téo Mascarenhas testou o scooter Honda PCX. Relembre!

https://youtu.be/a6ab5IKcl8o

  • Confira os vídeos do VRUM nos canais do YouTube e Dailymotion: lançamentos, testes e dicas