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Kawasaki Ninja 250R - Caçula verde

Com visual esportivo e carenagem integral, superesportiva chega oficialmente ao Brasil equipada com motor de dois cilindros paralelos, injeção eletrônica e 33cv de potência

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Farol assimétrico ajuda a compor o estilo esportivo

A marca japonesa Kawasaki tem uma extensa linha de motocicletas e a cor verde 'cheguei' como marca registrada, mas, ficou conhecida no Brasil, principalmente, por suas superesportivas Ninja e pela assistência técnica praticamente inexistente, deixando os teimosos clientes completamente desamparados e raivosos. Depois de amargar a fuga do consumidor, assumiu oficialmente os negócios no mercado nacional, instalando uma fábrica em Manaus e uma rede de concessionárias, implantada progressivamente, para reverter o fiasco anterior.

Agora, oficialmente como Kawasaki do Brasil, iniciou a importação de alguns modelos, que foram ajustados e testados no Japão, inclusive com a nossa gasolina. Posteriormente, com as linhas de montagem prontas, vai nacionalizar progressivamente os modelos. Entre eles, a Ninja 250 R, caçula, com motor de 250 cm³ e desenho esportivo, como as primas maiores ZX-6R e ZX-10R, também importadas oficialmente. A nova 250 R, ou um quarto de litro, porém, visa outro público, para um uso mais utilitário.

Injeção
Em alguns mercados, essa Ninja é equipada com motor dotado de carburador. Para o Brasil, cumprindo as novas e mais rigorosas normas de emissão de poluentes, chega com injeção eletrônica. Sistema muito mais moderno, que vai se popularizando e ficando menos oneroso, em função do volume cada vez maior de utilização. O motor, com 249 cm³, dois cilindros paralelos, equipado com refrigeração líquida e quatro válvulas por cilindro, desenvolve 33 cv a 11.000 rpm e torque de 2,24 kgfm a 8.200 rpm.


O propulsor fica todo escondido debaixo da carenagem integral, que obedece a um desenho semelhante ao das primas maiores, para conferir mais status e pegar uma carona na fama de bravas. Por outro lado, apesar do motor mais modesto, tem uma cavalaria (declarada) respeitável para um motor de apenas 250 cm³, mesmo que obtida com o motor urrando a altos 11.000 rpm. Dessa forma, é possível uma utilização da 250 R também nas estradas, em viagens, com boa velocidade final, justificando sua semelhança.

Para aumentar sua esportividade, conta com rodas de aro 17 polegadas, que permitem mais agilidade em traçados sinuosos e são de liga leve, calçadas com pneus de alto desempenho e perfil baixo, com medida de 110/70 na dianteira e 130/70 na traseira. A suspensão dianteira é convencional, telescópica (não invertida), com tubos de 37mm de diâmetro e 120mm de curso. A suspensão traseira é do tipo mono, Uni-Trak, com cinco regulagens na pré-carga do amortecedor, para melhor ajuste, e 130 mm de curso.

O freio dianteiro tem disco único, no formato margarida, com 290 mm de diâmetro, com pinça de dois pistãos. O disco traseiro, também margarida, tem 220 mm de diâmetro. O quadro é construído em tubos de aço e o painel conta com instrumentos redondos e analógicos, sem tela digital. Já o escape tem saída lateral e cromada, diferentemente das primas maiores, que adotam o estilo curto e baixo, conforme tendência mundial. O câmbio tem seis marchas e o peso a seco é de 170 kg. Para completar o visual, a carenagem abriga um farol assimétrico. A nova Ninja 250R chega ao mercado por R$ 18.800. Informações: www.kawasakibrasil.com.br.