A Kawasaki Ninja 300, sucessora da Ninja 250, saiu de linha em 2018 para não rivalizar com a Ninja 400, que acabara de desembarcar no mercado nacional. Vale lembrar que o nome Ninja é utilizado pela Kawasaki para batizar seus modelos esportivos.
A partir de abril de 2023, a Kawasaki Ninja 300, apelidada de “Ninjinha”, volta ao mercado sem suceder ou ser sucedida por ninguém: vai conviver com a Ninja 400, que permanece em linha. O preço sugerido, sem frete, é de R$29.990, exclusivamente na cor Lime Green (verde limão), enquanto a Ninja 400 custa R$35.810. A salgada diferença de R$5.820, ou cerca de 19,4%, deve manter as duas “separadas”.
O visual da “Ninjinha” foi inspirado no foguete superesportivo Ninja ZX-10R que também está no mercado brasileiro e compõe a linha, juntamente com a a Ninja 650. A nova Ninja 300 é produzida na Tailândia e montada em Manaus (AM), onde a Kawasaki do Brasil está instalada desde 2008, ganhando status de nacional.
Esportiva
Apesar de ser pequena, a “Ninjinha” tem recursos das “Ninjonas”, as motos maiores da gama. O sistema de embreagem é assistido e também deslizante, para proporcionar reduções de marchas sem travamento da roda traseira. Os freios a disco são ao estilo "margarida", com ABS. Na dianteira, o componente tem 290mm de diâmetro e, na traseira, 220mm. Ambos têm pinças de duplo pistão.
O painel é digital, porém com o conta-giros analógico, que fica em destaque, como na maioria dos modelos esportivos. O motor tem dois cilindros paralelos e arrefecimento a líquido. Com 296cm3, fornece 39,4cv de potência a 11.000 rpm e 2,8 kgfm de torque a 10.000rpm.
Também como nas esportivas, para rodar devagar, nas cidades por exemplo, e compensar a “anemia” do motor em baixos giros, as primeiras marchas do câmbio de seis velocidades são mais curtas.
Visual Kawasaki Ninja 300 2023
A carenagem integral da Ninja 300, além do verde característico da Kawasaki, ganhou uma grande área em preto. As setas dianteiras estão integradas à carenagem e, na dianteira,há duplo farol afilado. O banco é em dois níveis, e o tanque de combustível comporta 17 litros, proporcionando boa autonomia.
As rodas são em liga leve, com aros de 17 polegadas de diâmetro, mesma medida das esportivas maiores. A suspensão dianteira, entretanto, é convencional (não-invertida), com tubos de 37mm e de 130mm de curso. A suspensão traseira é do tipo mono, com 132mm de curso, e tem amortecedor a gás e cinco ajustes na pré-carga.
Assista ao vídeo e conheça os detalhes da mais poderosa de todas as Ninjas da Kawasaki: a ZX-10R!
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