Hoje é comemorado o Dia do Motociclista, "clube" que a cada dia tem ganhado mais adeptos. Um levantamento feito pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) revela que, hoje, 36,9 milhões de pessoas possuem CNH (Carteira Nacional Habilitação) na categoria A.
Esse número indica que, nos últimos dez anos , houve um aumento de 47,9% no número de motociclistas. A proporção aproximada é que, hoje, existe uma pessoa habilitada a pilotar motocicletas para cada seis habitantes no Brasil.
Mais motociclistas, mais motocicletas
De acordo com a Fenabrave (Fenabrave Federação Nacional Distribuição Veículos Automotores), no fechamento do primeiro semestre de 2013, foram vendidas quase 780 mil motos, número superior aos carros de passeios, que somaram 733,4 unidades. O aumento nas vendas dos veículos de duas rodas nesse período foi superior a 22%.
O bom desempenho das motos é creditado especialmente a expansão dos serviços de entrega (delivery) e a preferência dos consumidores por veículos não só mais baratos, como também mais econômicos.
Motos elétricas têm baixo custo de "rodagem"
De acordo com Billy Blaustein, COO da Vammo, empresa que oferece serviço de assinatura e trocas de baterias para motos elétricas, esses veículos também estão em alta. Ele elenca como principal vantagem o baixo custo do quilômetro rodado, onde o gasto com eletricidade é de um décimo quando comparado com o uso da gasolina. "Sem contar que o custo de manutenção é muito menor que o de modelos a combustão”, afirma.
Com a tendência de crescimento das motos elétricas, os motociclistas passam a ter um papel importante na cultura de descarbonização. Blaustein estima que, nos seis primeiros meses de operação, só os clientes da Vammo colaboraram para evitar a emissão de mais de 150 toneladas de gás carbônico na atmosfera de São Paulo.
“Se quisermos descarbonizar o planeta, são frotas de países como o Brasil, que tem uma das redes elétricas mais limpas do mundo, que devem ser eletrificadas. Isso porque, por aqui, cerca de 80% da matriz energética utiliza fontes renováveis, como hídrica, solar e eólica, e faz muito sentido que essa energia limpa seja usada para eletrificar a frota, principalmente de motocicletas, no Brasil” , explica Blaustein.
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