As motos carburadas já estão com os dias contados. É que, com a chegada da fase M5 do Promot (Programa de Controle de Poluição por Motocicletas, Motociclos e Ciclomotores), que entrou em vigor esse mês, dificilmente as motos alimentadas por carburador se enquadrarão nos novos limites de emissões.
É bom ficar claro que as motos carburadas não estão sendo proibidas. Porém, é pouco provável que algum fabricante vá investir muito para se adequar ao Promot M5. Principalmente porque os modelos que devem sair de linha costumam ser os mais baratos na gama das marcas.
Motos carburadas são as mais baratas do mercado
Da mesma forma, as marcas que ainda oferecem motos carburadas são as mais populares, como Shineray, Haojue e Avelloz. Já para as marcas mais bem estabelecidas - como Honda, Yamaha, Suzuki, Kawasaki, Triumph, entre outras - a vida segue a mesma, já que nenhum de seus modelos usam carburador.
Mas, atenção! Os novos limites do Promot M5 valem para motos fabricadas a partir de janeiro de 2023. Porém, todos os veículos produzidos antes disso, incluindo as motos carburadas que estão no estoque de fabricantes e concessionários, podem ser vendidos normalmente.
10 motos carburadas que podem sair de linha em 2023
- Shineray Jet 50
- Shineray Jet 125
- Shineray Phoenix 50
- Shineray Worker 125
- Shineray JEF 150S
- Shineray SHI 175
- Haojue Lindy 125
- Haojue DK 150
- Haojue Chopper Road 150
- Avelloz AZ1
O Promot M5
A fase M5 do Promot reduz à metade a emissão de monóxido de carbono, de 2 quilos por quilômetro para 1 quilo por quilômetros, além de apertar os limites para os aldeídos e hidrocarbonetos não metano. Seria necessário muito investimento para uma moto carburada se adequar. Outro dispositivo que deve equipar todas as motos partir de agora é o OBD, uma espécie de tomada ligada à central eletrônica que permite identificar falhas no veículo.
O que é o carburador?
Para quem não está familiarizado com a tecnologia, as motos carburadas são as que possuem carburador. Trata-se de um dispositivo mecânico responsável por fazer a mistura entre combustível e ar dentro da câmara de combustão. O sistema foi substituído pela injeção eletrônica de combustível, que requer menos manutenção e traz redução de consumo e emissões.
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