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Royal Enfield inaugura fábrica no Brasil e nacionaliza linha

A planta fica em Manaus, Amazonas, e será responsável pela montagem de todos os modelos da linha em regime CKD

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A linha de montagem da Royal Enfield em Manaus tem capacidade de 15 mil unidades por ano
A linha de montagem da Royal Enfield em Manaus tem capacidade de 15 mil unidades por ano Foto: A linha de montagem da Royal Enfield em Manaus tem capacidade de 15 mil unidades por ano

A marca indiana de origem inglesa, Royal Enfield, está oficialmente no Brasil desde 2017. Inicialmente, tinha apenas uma concessionária na cidade de São Paulo. Atualmente, já são 22 revendas distribuídas por 12 estados, além do Distrito Federal.

O avanço resultou em expressivo crescimento, que transformou o Brasil no segundo mercado da marca, só atrás da própria Índia. Para consolidar sua expansão no país, a Royal Enfield inaugurou uma linha de montagem, em Manaus, Amazonas, no último dia 7 de dezembro.

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A produção em regime CKD – Completely Knock Down –, ou completamente desmontada, recebe os componentes da Índia e faz a montagem dos modelos em linha, com processo de nacionalização progressivo.

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Modelos da marca inglesa passarão por processo de nacionalização progressivo (Foto: Royal Enfield/Divulgação)

Qual a capacidade da fábrica da Royal Enfield em Manaus?

A linha de montagem nas instalações da Dafra tem capacidade para produzir 15 mil motos por ano. O investimento em ferramental, adequação e treinamento foi de US$ 2 milhões, gerando cerca de 200 empregos diretos.

Com a presença do CEO mundial da Royal Enfield, B. Govindarajan, do embaixador da Índia no Brasil, Suresh Reddy, e do diretor geral da Royal Enfield no Brasil, a primeira moto a sair da linha de montagem foi a Café Racer Continental GT 650.

O executivo-chefe da Royal Enfield destacou o potencial do mercado brasileiro e a confiança no segmento. Todos os modelos comercializados no Brasil e também os próximos lançamentos deixarão de ser importados para ganhar o selo “made in Brazil”, montados em Manaus, dentro da filosofia de “puro motociclismo”.

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A nova linha de montagem vai gerar cerca de 200 empregos diretos (Foto: Royal Enfield/Divulgação)

Os modelos da marca no Brasil

Atualmente, a Royal Enfield concorre em nichos de mercado ainda pouco explorados, com uma agressiva política de preços, que fizeram dela uma marca competitiva na faixa de média cilindrada.

A sua linha é composta da família “twin”, com os modelos Interceptor e Continental GT, ambas com motor de dois cilindros twin de 650cm³; a família Classic 350, composta das versões Chrome, Dark, Signals e Halcyon, da família Meteor 350, com as versões Stellar, Supernova e Fireball, todas com o mesmo motor de um cilindro, 350cm³; e da on-off road Himalayan com motor de um cilindro e 411cm³.

Em 2023, a Royal Enfield lançará o modelo Hunter 350, que também divide o motor com as Classic e Meteor 350. Também deve desembarcar em Manaus o modelo Super Meteor 650, uma versão custom da família “Twin”.

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