No fim de 2007, a Yamaha do Brasil apresentou uma versão especial do modelo YS 250 Fazer, batizada de Limited Edition (edição limitada), com pintura e outros detalhes de acabamento em preto fosco, diferentes do modelo produzido em série. O preço também ficou ligeiramente superior, embora o pacote técnico tenha permanecido exatamente o mesmo. O modelo fez bastante sucesso e as 5 mil unidades inicialmente previstas desapareceram rapidamente na rede de concessionárias.
Frente ao bom comportamento de vendas, a Yamaha produziu mais uma fornada, que também teve o mesmo destino da anterior, nas cerca de 450 revendas da marca. Agora, a rede espera mais um novo lote dessa Fazer ou até mesmo uma versão definitiva, com outra designação, mas com características semelhantes, para agradar a boa parcela da freguesia, que faz questão de um acabamento um pouco mais sofisticado. Até porque a Yamaha YS 250 Fazer, lançada em 2005, só tem uma versão, que se mantém sem alterações.
Acabamento
A Fazer 250 é a terceira motocicleta mais vendida da Yamaha no Brasil, com 34.990 unidades em 2007, segundo a Abraciclo, e foi a pioneira na adoção do sistema de injeção eletrônica de combustível. No visual, a Limited Edition ganhou piscas com lentes brancas. Os sinalizadores traseiros ficam integrados à peça do farolete. O farol tem aro em preto fosco, assim como os pára-lamas, tanque e aletas de captação de ar para refrigeração, motor, escape e protetor. A moto é praticamente toda pintada em preto fosco, inclusive o quadro e a balança da suspensão traseira.
O painel agora tem fundo branco, com iluminação alaranjada. Os instrumentos arredondados, conta-giros e velocímetro têm companhia de uma pequena tela de cristal líquido, com as informações de nível de combustível, hodômetro e relógio de horas. Seu desenho, porém, não é unanimidade. As rodas em liga leve, com aro de 17 polegadas, seguem a mesma linha, com desenho de raios curvados, mais comum na década de 1980, e não combina com a modernidade do conjunto.
Motor
Ainda no visual, as inscrições da moto agora são em vermelho, para fazer o contraste. Os aros de roda também ganharam um filete vermelho. O motor é de um cilindro, com revestimento de cerâmica e pistão forjado em alumínio, que fornece 21 cv a 7.500 rpm. A refrigeração é a ar, mas com radiador de óleo. A alimentação é por injeção eletrônica, uma modernidade e avanço, diferentemente do cabeçote, com duas válvulas, conservador. A intenção de dar com uma mão e tirar com a outra é simplificar a manutenção e reduzir custos.
Outro retrocesso é a adoção do freio a tambor na traseira, com 130 mm de diâmetro, enquanto a sua irmã do tipo fora-de-estrada Lander 250, com mesmo motor, tem freio a disco na traseira. Em compensação, o freio dianteiro é a disco com 282 mm de diâmetro e conta com lampejador de farol. A suspensão dianteira é telescópica, com 120 mm de curso, mesma medida da traseira, mono, com 5 regulagens. O tanque de combustível comporta bons 19,2 litros e o peso em ordem de marcha (abastecida) é de 153 kg.