O presidente da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, anunciou um investimento de R$ 2 bilhões, pelos próximos dois anos, na produção de um novo produto em solo brasileiro. O modelo misterioso será montado sobre a plataforma CMF-B – a mesma do Kardian – e sairá da fábrica de São José dos Pinhais (PR).
O anúncio foi feito durante a celebração dos 25 anos de inauguração da unidade, nesta segunda-feira (4). Segundo a Renault, o modelo será inédito na sua gama de modelos, sendo um C-SUV, maior do que os compactos Duster e Kardian. O presidente também afirmou que o novo modelo só chegará às revendas depois do Renault Kardian, que começa a ser vendido em março do ano que vem.
O que mais foi revelado sobre o novo SUV da Renault?
Além de informações relativas a plataforma e data de chegada ao mercado, a Renault antecipou também que o novo SUV não terá design cupê e nem opção de sete lugares. Em compensação, a montadora afirma que ao menos uma das versões do modelo terá motorização híbrida.
Quanto às dimensões, é possível especular – tomando como base o irmão Kardian – que o modelo terá entre quatro e cinco metros de comprimento. Já a distância entre-eixos pode variar entre 2,60m e 3,0m.
Outro detalhe do novo Renault, segundo o presidente, diz respeito ao seu lançamento. Assim como o Kardian, o SUV também terá apresentação global no Brasil e será exportado de São José dos Pinhais (PR) para todos os países da América Latina.
Quais as metas da Renault com o investimento?
Com a chegada do novo SUV, a Renault acumula um investimento de R$ 5,1 bilhões no país desde 2021. Com isso, a marca espera que mais de 320 mil carros de passeio sejam produzidos na fábrica a partir de 2024.
Em declaração, o CEO global, Fabrice Cambolive, anunciou que a ideia do novo SUV veio para expandir a gama de produtos sem competirem entre si. “A tendência é crescer em participação no mercado, porque não vamos concorrer com nenhum modelo de nossa gama atual. Será volume adicional”.
O Grupo Renault ainda investiu no país, por meio da divisão Horse, o aporte de R$ 100 milhões para produzir na fábrica do Paraná o motor 1.3 turbo, atualmente importado da Espanha, que deverá equipar o novo modelo da Renault.
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