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Eletrificados

Estações de bicicletas elétricas compartilhadas se popularizam

Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), mais de 60 mil viagens já foram registradas com as bicicletas disponíveis na capital mineira

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Belo Horizonte é a primeira cidade da América Latina com sistema de bicicletas eletrificadas compartilhadas
Belo Horizonte é a primeira cidade da América Latina com sistema de bicicletas eletrificadas compartilhadas Foto: PBH/ Divulgação

A eletrificação é uma tendência que dia após dia ganha mais adeptos, não só em relação aos automóveis, mas também quando se diz respeito aos veículos de duas rodas. Há quatro meses, a prefeitura de Belo Horizonte implantou estações de bicicletas elétricas compartilhadas e já registrou mais de 60 mil viagens com elas, o que mostra o sucesso da iniciativa a partir da adesão da população.

Em parceria da prefeitura com a Tembici, empresa que atua com mobilidade urbana sustentável, foram instaladas 33 estações, com 135 bicicletas elétricas na Região Central da cidade. A localização estratégica das bikes leva em consideração a existência de ciclovias em funcionamento ou o planejamento de execução delas. Além disso, estão em pontos em que há conexão com outros meios de transporte público, como ônibus e metrô, visando integração entre os meios e maior facilidade para locomoção por coletivos na cidade.

 

Mapa da malha cicloviária e pontos de bicicletas elétricas compartilhadas na região central de Belo Horizonte
Pensar em pontos estratégicos entre meios de transporte foi uma das táticas para localização das estações de bicicletas elétricas Foto: PBH/ Divulgação

Como o uso de veículos elétricos visa diminuir a poluição por emissão de gases danosos à atmosfera terrestre, a implantação das bicicletas se deu em prol da contribuição para a causa. Desde a implantação delas, estima-se que foram evitadas que 10 toneladas de CO² tenham sido lançadas à atmosfera. Isso equivale a cerca de incríveis 145 mil quilômetros que já foram percorridos pelos ciclistas belorizontinos.

 

Outro benefício, além da sustentabilidade, é em relação à economia financeira. Segundo estudos da empresa de mobilidade, o valor mensal investido no método de transporte alternativo significa menos dinheiro gasto quando comparado ao mesmo trajeto feito de carro. Em um cenário hipotético em que 5 quilômetros fossem percorridos diariamente, o combustível necessário seria de cerca de R$ 980, enquanto com as bikes compartilhadas o custo mensal seria de somente R$ 24,90. 

As estações são carregadoras, o que possibilita que as unidades estejam sempre disponíveis para atingir sua autonomia máxima, de 100 quilômetros. A estrutura delas foi desenvolvida para garantir o compartilhamento com qualidade, conforto e segurança aos usuários, além de proporcionar o deslocamento em diferentes relevos com pouco esforço.