O Renault Kwid E-Tech não para de cair de preço. Quando chegou ao mercado brasileiro, em setembro de 2022, o carro elétrico custava R$146.990. De lá pra cá, a marca francesa já fez duas reduções no valor de compra: primeiramente, o modelo passou para R$139.990 e, depois, fez novo abatimento para R$123.490. Agora, o modelo pode ser adquirido por R$99.990 e, assim, se torna o primeiro veículo totalmente elétrico do mercado brasileiro com preço abaixo dos R$100 mil.
Com essa manobra, o Renault Kwid E-Tech assume o posto de carro elétrico mais acessível do mercado. A marca francesa se antecipou à BYD, que deve lançar o Dolphin Mini em breve, também com preço ligeiramente abaixo da casa dos R$100 mil.
Outros carros elétricos com porte semelhante são o e JAC E-JS1 e o Caoa Chery iCar. Ambos, porém, têm valores de compra mais elevados, na faixa dos R$120 mil. Há ainda o Fiat 500e, que, apesar das dimensões subcompactas, tem proposta mais sofisticada e, consequentemente, preço mais alto, de R$214.990.
Como é o Renault Kwid E-Tech?
De acordo com a Renault, o Kwid E-Tech tem uma autonomia de 185 quilômetros pelo padrão Inmetro, e de 265 quilômetros no ciclo WLTP, graças às baterias de íons de lítio de 26,8 kWh.
Existem três opções de carregamento: em tomada residencial, de 110V ou de 220V, recuperando 190 quilômetros em nove horas; em uma estação de carregamento rápido, acumulando a mesma autonomia em 40 minutos; ou utilizando um carregador Wallbox de 7 kW, sendo necessárias 2 horas e 50 minutos para ir de 15% a 80% do estado de carga.
Ainda de acordo com a Renault, a versão 100% elétrica do Kwid é capaz de acelerar de zero a 50 km/h em 4,1 segundos e de atingir uma velocidade máxima de 130km/h. O modelo é equipado com motor elétrico de 48 kW (valor equivalente a 65cv): o torque, entregue de maneira imediata, como em todo carro elétrico, é de 11,5kgfm.
Outros carros elétricos da marca
Além do Kwid E-Tech, a Renault oferece também outros carros 100% elétricos no mercado brasileiro: eles são o Megane E-Tech e Kangoo E-Tech. Vale lembrar que o Zoe, que foi o pioneiro deissa gama, deixou de ser importado para o país no ano passado.
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