Os modelos Fit e WR-V, da Honda, não são mais vendidos por aqui há dois anos. Clientes fiéis da montadora lamentaram que os veículos saíram de linha, mas o que não sabem é que o WR-V continua sendo produzido no Brasil, como a Quatro Rodas apurou.
Criado no Brasil, o Honda WR-V foi pioneiro no segmento de Fiat Pulse e Volkswagen Nivus, que está próximo de ganhar o inédito Renault Kardian. Esse subsegmento dos SUVs de entrada ainda terá novos integrantes nos próximos anos, com a chegada do SUV do Gol e do SUV do Onix.
Honda WR-V é importado para outros países sem diferenças
O 'nosso' Honda WR-V é importado para países da região - Peru, Colômbia, Equador, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai -, onde atua como os dos veículos mais baratos da marca japonesa. O veículo continua o mesmo de quando saiu de linha, mantendo as versões LX, EX e EXL. O SUV da Honda possui opções de câmbio manual de cinco marchas ou CVT para seu motor 1.5 aspirado, que, com gasolina, possui 120cv de potência.
O motor 1.5 dos modelos Fit e WR-V foi responsável por fazer com que os modelos tenham saído de linha. Mesmo caso do motor 1.8 do HR-V. A Honda preferiu não atualizar seus propulsores 1.5 e 1.8 aspirados para o Proconve L7, normas de emissões e ruídos que entraram em vigor no fim de 2021. A lei impede que os modelos sejam comercializados no Brasil, mas não há restrições sobre a fabricação para exportação.
À Quatro Rodas, a Honda confirmou que o WR-V segue em produção no Brasil para exportação, mas não divulga o volume de produção "por se tratar de dados estratégicos”. Entretanto, foi informado que, nos países em que o veículo é comercializado, cerca de 3 mil unidades foram vendidas no ano passado. É algo em torno de 250 unidades por mês, o que não justificaria a produção de um carro com plataforma e motor exclusivos.
Honda pode introduzir novo SUV compacto no Brasil
A Honda planeja trazer o seu modelo Elevate para ser o SUV compacto de entrada. Apresentado na Índia em 2023, o veículo é menos sofisticado que o HR-V, possui mesma plataforma do City e pode se tornar nacional em até dois anos.
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