Em 2023, a Omoda Jaecoo havia comunicado a própria entrada no mercado brasileiro. Nesta semana, a marca chinesa informou que lançará mais dois SUVs no país: o Jaecoo 7 e o Jaecoo 8. O primeiro será disponibilizado para venda já no último trimestre deste ano, enquanto o segundo ficará para o início de 2025. Vale lembrar que a multinacional já havia confirmado a chegada de outro modelo, o Omoda 5, no próximo mês de setembro.
Os três SUVs da marca chinesa têm propulsão eletrificada: tanto o Jaecoo 7 quanto o Jaecoo 8 são híbridos do tipo plug-in, enquanto o Omoda 5 virá com motorizações do tipo híbrida-leve ou totalmente elétrica. Depois desses modelos, a Omoda Jaecoo pretende lançar vários outros, de modo a oferecer um portfólio com pelo menos oito produtos até o fim de 2026.
O porte dos SUVs acompanha a numeração que os denomina: quanto maior o algarismo, mais graúda é a carroceria. Mais especificamente, o Omoda 5 tem 4,40 metros de comprimento e 2,63 metros de distância entre eixos. Já o Jaecoo 7 mede 4,50m de comprimento e 2,67m de entre-eixos. Por sua vez, as medidas do Jaecoo 8 vão para 4,82m e 2,82m, respectivamente.
Omoda Jaecoo está de olho em fábrica de outra marca chinesa
Ao que parece, a Omoda Jaecoo não pretende apenas vender SUVs no Brasil: a marca chinesa estuda também produzi-los em solo nacional. E os planos já incluem até uma fábrica para iniciar as operações. No caso, trata-se da unidade industrial que a Chery inaugurou em agosto de 2014 em Jacareí (SP). De lá, saíram modelos como Celer, QQ, Tiggo 2, Tiggo 3x,Arrizo 5 e Arrizo 6.
O caso é que, apesar de ter sido construída unicamente com capital da Chery, a fábrica de Jacareí (SP) passou a ser gerida pelo Grupo Caoa desde que essas duas empresas se associaram no Brasil, em 2018. A unidade industrial seguiu em operação até maio de 2022, quando teve as atividades suspensas para uma alegada adequação à produção de veículos eletrificados. Desde então, as instalações estão ociosas.
Nesse ponto, cabe destacar que a Omoda Jaecoo integra o Grupo Chery em âmbito global: assim, seria natural que a marca voltada a SUVs mais luxuosos passe a utilizar a fábrica construída pela matriz chinesa por aqui. Resta saber como será o desfecho junto ao Grupo Caoa.
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