As enchentes no Rio Grande do Sul continuam assombrando não apenas as comunidades locais, como também as montadoras e seus centros de distribuição da região.
Localizado estrategicamente, o centro de distribuição da Toyota na cidade de Guaíba tem um papel importante no processo logístico da montadora, já que serve como porta de entrada para os modelos Hilux e o SUV SW4, ambos produzidos em Zárate, na Argentina.
Além de serem distribuídos no Brasil a partir deste local, os modelos recebem adaptações para o mercado nacional antes de serem encaminhados para vendas nas concessionárias.
A Toyota Brasil emitiu uma declaração confirmando o impacto das enchentes no centro de distribuição de Guaíba, mas a área afetada está inacessível e a dimensão dos danos ainda não pode ser determinada. Por isso, não se sabe ao certo qual o estado e a quantidade dos veículos que se encontram no local.
A equipe deste centro logístico conta com 18 funcionários e, segundo a montadora, eles estão recebendo a devida assistência e apoio. Em nota, a Toyota afirmou seu compromisso em colaborar com as ações de recuperação e reconstrução da região afetada pelas enchentes.
"A companhia se solidariza com o momento delicado pelo qual passa o Rio Grande do Sul e soma esforços nessa grande mobilização pela segurança, acolhimento e proteção às pessoas que foram atingidas pelos danos causados pelas chuvas. "
por Toyota Brasil
Como a produção de automóveis está sendo afetada?
Desde a paralisação de fábricas até a impossibilidade de transporte nas estradas, o mercado automobilístico precisou tomar medidas para enfrentar a catástrofe que abala o Rio Grande do Sul.
Em Gravataí, a General Motors precisou manter a paralisação de sua fábrica, onde são produzidos os compactos Chevrolet Onix e Onix Plus. A montadora afirma que o interior da fábrica não foi atingido pelas enchentes, mas seu entorno foi completamente tomado, por isso, está inacessível.
A destruição das rodovias no Sul do Brasil impossibilita o transporte de peças e recursos essenciais para a produção de veículos. Como é o caso do nosso país vizinho, Argentina, onde a produção na fábrica da Stellantis precisou ser paralisada dada a dificuldade de transporte das peças importadas do Sul do Brasil.
Além das mortes provocadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, estima-se que o impacto financeiro para a reconstrução das estradas na região será em torno de R$ 1 bilhão, o que demonstra que o prejuízo total causado será gigantesco.
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