Lançada em 2010, a Volkswagen Amarok em breve vai ganhar uma reestilização para tentar se manter competitiva. Mas, o que já era pouco, se mostrou ser muito menos quando uma concessionária argentina revelou a linha 2025 da caminhonete antes do seus lançamento oficial.
Até então, a Volkswagen tinha mostrado oficialmente apenas uma foto da Amarok reestilizada. Mas o concessionário argentino foi bem mais generoso e, ao comparar a linha 2025 da caminhonete com uma Toyota Hilux, mostrou o modelo em todos os ângulos, inclusive por dentro.
Se a sensação puder ser resumida em apenas um palavra, esta seria: decepção. Ao se tentar aproximar da pequena Saveiro, outro projeto velho da Volkswagen, a Amarok 2025 jogou para baixo a reestilização da caminhonete, enquanto a Europa ganhou uma nova geração do modelo, baseada na nova Ranger, que se tornou a referência do segmento.
Interior da Amarok 2025 vai ganhar 'puxadinho'
A grande decepção da Amarok 2025, revelada pelo concessionário argentino, foi o interior da caminhonete, que nada evoluiu com a reestilização. O mesmo volante! O mesmo painel! Não existe quadro de instrumentos digital! A central multimídia de 9 polegadas é a velha Composition Touch (a mesma de uma Saveiro!), e não a VW Play.
Mas isso pode piorar. No centro do painel existe um "puxadinho" - uma pequena tela circular - que exibe as informações de funções semiautônomas (ADAS) como os alertas de saída de faixa, de colisão frontal e atropelamentos. No entanto, não haverá controle e cruzeiro adaptativo (ACC) e nem frenagem autônoma de emergência.
Já a carroceria da Volkswagen Amarok 2025 muda basicamente a dianteira, com o capô mais vincado, nova grade integrada com os faróis (com uma linha de LED cortando toda a parte de cima nas versões mais caras), para-choque dianteiro redesenhado e novas rodas. Na reestilização a traseira ganha apenas o nome do modelo escrito na tampa da caçamba e uma lanterna com novo desenho interno.
No Brasil segue apenas o opção do motor V6 3.0 turbodiesel, com 258cv de potência e 59,1kgfm de torque, em conjunto com o câmbio automático de oito marchas. A tração é integral 4moton. No entanto, no mercado argentino, a versão de entrada tem motor 2.0 a diesel com câmbio manual e tração 4x2.
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