As fabricantes gostam de usar a tecnologia embarcada em seus veículos para se gabarem, mas os clientes, que mais deveriam aproveitar todo esse avanço, desaprovam tanta informação, pelo menos segundo o novo levantamento da J.D. Power.

A organização criou um ranking de “problemas por 100 veículos” e a funcionalidade que apresentou maior índice de queixas foram as funções controladas por gestos, com 43,4 problemas por 100 veículos. 21% dos entrevistados afirmaram que essa tecnologia não possui sentido real, mesma reclamação frequente sobre os sistemas de auxílio ao condutor ativados por voz.

Por outro lado, um recurso muito elogiado pelos proprietários foram os sistemas de assistência avançada, o famoso ADAS, que conta com auxílios específicos como sensor de ponto cego, frenagem autônoma de emergência, por exemplo.

O equipamento que menos recebeu menções positivas foi a tela para o passageiro. Alguns modelos mais modernos contam com um display exclusivo para quem viaja ao lado do motorista. Apesar de bem moderno e chamativo, os condutores classificaram que a função não é necessária. 

É bem verdade que os carros atualmente estão equipados com muita tecnologia, muitas delas que não serão utilizadas pelos condutores, muitos deles nem sabem que seus carros oferecem certas funcionalidades, por exemplo. 

Com tantas telas, os condutores podem se distrair tentando acessar alguma função, como um ar-condicionado, por exemplo, e acidentes podem acontecer, portanto, tecnologia demais pode ser também perigoso.