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APENAS ELÉTRICOS

Volvo pressiona Europa a manter prazo para fim da venda de carros a combustão

Montadora sueca e outras 49 empresas acreditam que medida vai frear as mudanças climáticas

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Volvo está pressionando a Europa a cumprir meta
Volvo está pressionando a Europa a cumprir meta Foto: Volvo / Divulgação

A Volvo e outras 49 empresas assinaram um documento que pede à União Europeia (UE) a manutenção do prazo do encerramento da venda de carros zero-quilômetro movidos a gasolina ou diesel até 2035. A informação foi confirmada pela agência Bloomberg nesta quinta-feira (3). 

No entendimento dos representantes das 50 empresas, as montadoras precisam respeitar a decisão do Parlamento Europeu para garantir a emissão zero de gases poluentes na atmosfera e, desta forma, frear as mudanças climáticas. 

"A eletrificação é a maior ação que nosso setor pode tomar para reduzir sua pegada de carbono", disse o CEO da Volvo, Jim Rowan. Entre as montadoras de automóveis, a Rivian, marca estadunidense que fabrica apenas utilitários elétricos, também assinou a declaração. 

Segundo a agência de notícias, outras montadoras de carros foram procuradas, mas preferiram não endossar o coro pelo fim dos veículos a combustão até 2035. O documento, porém, foi assinado por outras gigantes empresas de outros ramos, como Uber e Ikea.

O que o Parlamento Europeu decidiu?

Em 2023, a Comissão Europeia definiu que, a partir de 2035, as montadoras deixem de vender carros que gerem emissões nocivas. Aprovado com 340 votos a favor, 279 contra e 21 abstenções, o projeto também estabelece metas intermediárias - uma delas é reduzir as emissões de CO2 em 55% até o ano de 2030.

 

No entendimento do relator do projeto, o parlamentar Jan Huitema, a medida pode tornar o mercado de carros elétricos mais acessível. "Comprar e dirigir carros com emissão zero ficará mais barato para os consumidores e um mercado de segunda-mão surgirá mais rapidamente. Torna a condução sustentável acessível a todos", disse.

Além disso, a expectativa é que, com a proibição na Europa, outros continentes também sofram com os benefícios da medida. Isto porque as principais montadoras estão sediadas no Velho Continente e passariam a abastecer os outros mercados com veículos elétricos. 

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