Depois de muita espera, a Dacia, montadora romena de baixo custo pertencente ao Grupo Renault, apresentou oficialmente o novo Bigster na Europa, que pode ser chamado de “Duster maior”, já que o visual é praticamente o mesmo, apenas mais alongado.
Por que devemos dar atenção a ele agora? Porque no mercado brasileiro ele pode ser uma das estratégias futuras da marca para rivalizar com Jeep Compass, Volkswagen Taos, Toyota Corolla Cross e Honda ZR-V.
Seu design segue o mesmo padrão do Duster, com faróis em LED com assinatura em “Y”, grade horizontal com elementos em preto realçados por filetes em LED, além do logotipo da Dacia. Uma diferença do irmão menor, por assim dizer, é a entrada de ar no para-choque mais reta.
Nas laterais, o Bigster conta com rodas de 19 polegadas, e a traseira possui lanternas em LED em formato de “V”, além de um spoiler superior um pouco mais avantajado. O para-choque de plástico abriga o sensor de ré.
Ao contrário do que muitos esperavam, o Bigster não oferece uma terceira fileira de assentos, mas isso não o desmerece. Seu porta-malas garante um excelente espaço de 667 litros, superando o Commander, que oferece 661 litros.
O modelo tem 4,57 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,71 m de altura e uma distância entre-eixos de 2,70 m.
Sob o capô, o Bigster apresenta a motorização Hybrid 155, uma novidade do Grupo Renault. O sistema combina um motor a combustão de 108 cv e dois motores elétricos, alimentados por uma bateria de 1,4 kWh. Um dos motores elétricos gera mais 50 cv, enquanto o outro funciona como motor de arranque e gerador, ajudando na redução de emissões.
A Dacia afirma que a potência combinada é de 157 cv, e a transmissão automática atua também como motor de partida. O Bigster pode rodar em modo elétrico por até 80% do tempo. Outra motorização disponível em uma das versões é o TCe 140, com um motor 1.2 turbo de três cilindros, associado a um sistema híbrido-leve. O SUV pode ter tração dianteira ou 4x4.
Assim como o exterior, o interior do Bigster não difere muito do Duster convencional, trazendo praticamente o mesmo visual. Ele conta com painel de instrumentos de 10 polegadas e central multimídia de 10,1 polegadas. O ar-condicionado é automático de duas zonas, e o veículo dispõe de modos de condução como Neve, Lama/Areia, Off-Road, Normal e Eco.
O Bigster será apresentado ao público no Salão do Automóvel de Paris, e os preços serão divulgados apenas em janeiro de 2025.
As vendas estão previstas para começar em abril do próximo ano. No Brasil, a Renault já prepara um SUV híbrido nacional, como parte de um investimento de R$ 2 bilhões para a produção, dentro do montante de R$ 5 bilhões previstos até o final de 2025.
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