O Congresso da Argentina está apreciando um projeto de lei que pode acabar com as infrações registradas por radares de fiscalização. A proposta foi apresentada pela deputada Patrícia Vázquez (Pro) e visa modificar a atual Lei Nacional de Segurança Viária. Segundo a parlamentar, as multas identificadas pelos aparelhos "só servem para arrecadar receitas" e têm "efeito zero" na segurança.
Na Argentina, as cidades podem firmar convênio com universidades e escolher a melhor forma de multar os condutores. Para a deputada do partido do ex-presidente Maurício Macri, o governo federal deve estabelecer o fim dos radares. Desta forma, as multas voltariam a ser aplicadas apenas por agentes de trânsito.
“Mais inspetores nas ruas e menos câmeras escondidas por aí”, disse Patrícia Vázques, em sessão do Legislativo. "O dinheiro do trânsito tem de ser atribuído à segurança rodoviária e ao acesso aos centros urbanos", acrescentou a parlamentar.
Em seu discurso, Patrícia ainda frisou que as políticas públicas devem focar em "um esquema de cobrança para uma verdadeira política de prevenção rodoviária". Por fim, a deputada que apoia o presidente Javier Milei ainda propôs o fim das parcerias com as faculdades.
"É preciso cortar a atuação das universidades e empresas intermediárias que ficam com 50% – e em alguns casos até mais – da arrecadação por infrações. Propõe-se a criação de um fundo com 100% dos valores arrecadados para aloca-los em obras de infraestrutura rodoviária, educação rodoviária e assistência em acidentes rodoviários", finalizou.
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