Na última sexta-feira (1), em um comício em Warren, Michigan, Donald Trump fez uma série de promessas para reviver a indústria automobilística dos Estados Unidos, abordando temas para os trabalhadores locais. Em meio a uma multidão de cerca de 2.000 pessoas, muitas das quais têm familiares que perderam empregos no setor, ele anunciou medidas e criticou o incentivo à fabricação de carros imposto por Joe Biden.
Uma das medidas, já citadas em outros discursos do republicano é a criação de tarifas de até 200% sobre carros fabricados na China e no México, além de incentivos fiscais para veículos feitos nos Estados Unidos.
Trump também afirmou que, se eleito, eliminará os estímulos para veículos elétricos e ampliará a exploração de petróleo no país. O argumento é que essas ações reduzirão o preço dos combustíveis e restaurarão a competitividade da indústria automobilística americana.
O ex-presidente disse que sua adversária, Kamala Harris, quer destruir empregos no setor automotivo e prometeu um “renascimento” da indústria em Michigan, estado que foi afetado pela transferência de fábricas para o exterior.
"Kamala acabou com os empregos. Com as minhas políticas, vamos ter um renascimento da indústria no estado. Vamos ter um êxodo maciço de empregos da indústria do México e de Xangai para Michigan”, afirmou Trump.
Trump também trouxe ao palco Brian Pannebecker, líder de um grupo de trabalhadores que apoia sua candidatura. Pannebecker comentou seu descontentamento com a demanda por veículos elétricos: “Ninguém quer esses carros elétricos! A gente não é só operário da indústria automobilística, a gente é consumidor também!”, disse ele.
Durante o comício, Trump comentou sobre a transição energética, ação bem-vinda no governo de Biden e consequentemente de Kamala. O empresário republicano criticou diretamente o incentivo à fabricação de carros elétricos e prometeu “acabar com essa picaretagem verde”, referindo-se às políticas ambientais de Biden, que incluem a meta de reduzir a fabricação de veículos movidos a combustíveis fósseis até 2032.
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