x
UAI
DEBATE NA CÂMARA

Motorista de app poderá usar FGTS para comprar carro? Entenda projeto

Segundo o PL 2552/2024, o carro adquirido deve ser de uso exclusivo para o transporte de passageiros

Publicidade
Motoristas de aplicativo poderão sair da total informalidade
Motoristas de aplicativo poderão sair da total informalidade Foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press

O deputado Marcos Tavares (PDT-RJ) apresentou um Projeto de Lei que visa autorizar os motoristas de aplicativo a utilizar até 60% do fundo do FGTS (Fundo de Garantia de Tempo e Serviços) para comprar carros novos ou usados. A Câmara dos Deputados recebeu a proposta em junho deste ano e segue analisando o texto.

Segundo o PL 2552/2024, o carro adquirido deve ser de uso exclusivo para o transporte de passageiros. Além disso, os profissionais de aplicativo devem atender aos seguintes critérios para ter acesso aos 60% do FGTS:

  • estar cadastrado há pelo menos 6 meses na plataforma de transporte por aplicativo;
  • não possuir veículo registrado em seu nome no momento do pedido; 
  • comprovar renda compatível com a manutenção do veículo.

A proposta ainda diz que o motorista será obrigado a comprovar, anualmente, que está utilizando o automóvel para trabalhar. Caso contrário, o profissional pode ter que devolver os valores utilizados para a compra do carro. O conselho curador do FGTS definirá os critérios adicionais e procedimentos para a fiscalização.

Responsável por formular a proposta, o deputado Marcos Tavares exaltou o texto. "A possibilidade de usar o FGTS para aquisição de veículos oferece aos trabalhadores uma nova forma de empreender e gerar renda", disse o parlamentar. "O transporte por aplicativo tem se mostrado uma alternativa viável e lucrativa de emprego, especialmente em grandes centros urbanos onde a demanda por esse serviço é alta", acrescentou.

A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Trabalho, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado. Até a publicação desta matéria, ainda não há previsão para votação.

Acompanhe o VRUM também no YouTube e no Dailymotion!