A entrada da Cadillac na Fórmula 1 terá um custo exorbitante para a General Motors (GM). Segundo apurou a emissora britânica BBC Sport, a fabricante terá que pagar 450 milhões de dólares (R$ 2,6 bilhões) para ter sua equipe no grid a partir de 2026. O montante será dividido com a TWG Global, empresa de investimentos que opera em inúmeros setores e parceira da GM no projeto de colocar a marca na principal categoria do automobilismo mundial.
Segundo a TV do Reino Unido, o pagamento é referente a uma taxa de diluição para as 10 equipes existentes. Ou seja, o valor se trata de uma compensação pela redução dos prêmios em dinheiro distribuídos pela Fórmula 1, que passará a ser dividido em 11 partes.
Atualmente, o valor da taxa supera os 200 milhões de dólares (R$ 1,1 bilhão). O aumento, no entanto, acontece porque os acordos entre a categoria e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) vencem em 2025 e estão sendo renegociados para a temporada seguinte.
A Cadillac entrará, a partir de 2026, como equipe cliente, ou seja, terá que comprar a unidade de potência de uma das fabricantes disponíveis na categoria. Essa fabricante já até foi definida e será a Ferrari. Assim, em 2026, a Ferrari fornecerá motores para Haas e Cadillac, além de seus próprios carros.
Em 2028, a Cadillac iniciará a utilização de seus próprios motores, um processo que pode ser bem complexo, visto a dificuldade enfrentada pela Honda quando retornou à categoria em 2015 e a Renault deixou de produzir seus motores para a temporada de 2025.
GM na F1
A negociação da entrada da General Motors na categoria se arrasta desde o início de 2024, quando a fabricante se uniu à equipe Andretti em uma tentativa da equipe americana de mostrar que seu interesse de participar da categoria era sério, entretanto, teve a candidatura negada. Agora, a FIA confirmou a participação da Cadillac na categoria, mas sem citar o nome Andretti.
A participação da GM na categoria faz parte dos planos de expansão da Fórmula 1 no mercado dos Estados Unidos. Atualmente, o país conta com dois Grandes Prêmios (Austin e Las Vegas), teve um piloto de 2023 a agosto deste ano (Logan Sargeant), e ainda tem a Ford como parceira da Red Bull.
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