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Proconve L8: Veja os carros afetados pelo programa

Novas regras de emissões de poluentes obrigará marcas a modificarem motores de alguns carros; entenda

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Fiat Mobi é um dos carros mais econômicos do país, mas terá mudanças no motor
Fiat Mobi é um dos carros mais econômicos do país, mas terá mudanças no motor Foto: Fiat / Divulgação

A partir do dia 1 de janeiro de 2025 estará em vigor a oitava fase do Programa de Controle de Emissões Veiculares (Proconve). Essa medida visa reduzir os níveis de emissões de poluentes dos carros vendidos no país. Para se adequar às novas regras, alguns carros precisam passar por alterações, confira alguns exemplos:

Chevrolet Tracker e Montana

Tracker e Montana 2025 trazem motorização atualizada
Tracker e Montana 2025 trazem motorização atualizada Foto: Divulgação/Chevrolet

A própria Chevrolet anunciou na última segunda-feira (16) que tanto Tracker quanto Montana passariam por alterações nos motores 1.0 e 1.2 (ambos turbinados) para se adequar ao Proconve L8. Além de novas calibrações de software, os dois carros passam a contar com injeção direta de combustível. Essas modificações resultaram em um ganho de até 6,3% de potência e 15,4% de torque e melhora de até 9% no consumo de combustível.

Agora, o 1.0 turbo do Tracker entrega 121/117 cv e 18,9/18,3 kgfm de torque no etanol/gasolina, respectivamente. Já o 1.2 agora tem 141/139 cv e 22,9/22,4 kgfm de torque.

Além disso, o Onix hatchback e sedan também passarão por modificações na parte eletrônica do motor.

Fiat Mobi

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Motor 1.0 FireFly de três cilindros não tem desempenho brilhante, mas é muito econômico Foto: Novo motor 1.0 FireFly de três cilindros não tem desempenho brilhante, mas é muito econômico

Desde 2016, o Fiat Mobi teve duas opções de motores: 1.0 Fire de quatro cilindros e 1.0 Firefly de apenas três cilindros. Em 2020, o exemplar tricilíndrico saiu de linha, mas irá retornar em breve.

A Fiat ainda não confirmou oficialmente, mas o 1.0 Fire EVO de 74/71 cv e 9,7/9,1 kgfm de torque (etanol/gasolina) será substituído pelo motor 1.0 Firefly “ECO”, uma versão modificada do atual propulsor. Os números oficiais ainda não foram divulgados, mas nas normas do proconve L7, o Firefly rende 75/71 cv e 10,7/10 kgfm de torque, mas existe a possibilidade desses números sofrerem mudanças.

Mitsubishi L200

Mitsubishi L200 Triton Sport Urban preta trafega em rua pavimentada com grama e pequeno coqueiro do lado esquerdo. Prédio cinza com janelas em preto é visto ao fundo.
L200 Triton Sport sairá de linha ao fim de 2024 Foto: Mitsubishi/Divulgação

Com a chegada da nova geração da picape, que passa a se chamar somente Triton, as gerações anteriores da L200 deixarão de ser oferecidas. A nova picape chega com motor 2.4 de 205 cv e 47,9 kgfm de torque, ao contrário do 2.4 de 190 cv e 43,9 kgfm de torque oferecido anteriormente pela picape.

Nissan Kicks

 Nova política para PCD da Nissan
Kicks é o principal modelo da Nissan no Brasil Foto: Nissan / Divulgação

Segundo o Autos Segredos, o Nissan Kicks atual será mantido como alternativa mais acessível ao Kicks de nova geração que chega em 2025. Contudo, o atual 1.6 16v de 113/110 cv e 15,3/15,2 kgfm de torque (etanol/gasolina) deverá ser atualizado para seguir em linha. 

Fiat Pulse e Fastback

Fiat pulse azul ao lado de Fiat Fastback na mesma cor; Fiat Pulse e Fastback híbridos chegam chegam na cor Azul Amalfi, estreando no Fastback
Pulse e Fastback híbridos Foto: Divulgação/Fiat

A Fiat lançou Pulse e Fastback com motor híbrido leve no início de novembro. Apesar dessa mudança parecer uma virada da marca para oferecer modelos mais ecológicos, o Proconve L8 também faz parte da estratégia. 

No próprio evento de lançamento, a Stellantis confirmou que antes mesmo do fim de 2024, o motor 1.0 turbo sem eletrificação não seria mais oferecido para os SUVs, justamente para obedecer às novas normas de emissão.

Apesar disso, Peugeot 208 e 2008 seguem com esse motor até meados de 2025, quando as versões híbridas serão lançadas. Fiat Strada e os Citroën C3, Basalt e Aircross seguirão com o motor T200 sem eletrificação, pelo menos por enquanto.

No caso dos modelos franceses, a própria adoção desses motores turbinados, e aposentadoria do tradicional 1.6 16v, também foi motivada por regras de emissões de poluentes.

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