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Fim do dinheiro no pedágio? Veja o que muda até 2026

CCR prevê eliminar dinheiro até 2026 em 11 estradas sob sua administração

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Praça de pedágio na BR 040, na altura de Itabirito, em dia de céu azul, cones dividindo veículos de ambos os sentidos
Praça de pedágio na BR 040, na altura de Itabirito, em dia de céu azul, cones dividindo veículos de ambos os sentidos Foto: Leandro Couri/EM/D.A. Press.

Milhares de motoristas passam pelas estradas brasileiras diariamente, e a forma de pagar pedágios tem mudado bastante de cinco anos para cá. Nas rodovias administradas pelo Grupo CCR, o uso de pagamentos eletrônicos já representa 85% de todas as transações em 2024, um aumento expressivo em relação aos 56,3% registrados em 2020. 

Essa mudança vem da tendência de substituição do dinheiro físico por cartões de crédito e débito com tecnologia NFC, além de celulares.

A CCR quer tirar completamente o pagamento em dinheiro em todas as praças de pedágio das 11 rodovias que administra até 2026. Entre as estradas que farão parte dessa mudança estão Anhanguera-Bandeirantes (SP-330), Castello Branco (SP-280) e Raposo Tavares (SP-270), todas no estado de São Paulo.

Os dados da CCR mostram que, em julho de 2024, o dinheiro foi responsável por apenas 13,17% dos pagamentos nas praças de pedágio. E esse número tem diminuído mês a mês.

"Queremos eliminar o uso do dinheiro nas praças de pedágio como parte de nossa agenda de inovação e melhoria da experiência do cliente. Os números mostram que os motoristas estão aderindo à tecnologia, e estamos incentivando essa mudança. "
por Eduardo Camargo, presidente da CCR Rodovias

Desde 2024, a CCR tem aumentado o uso de cabines automáticas de pagamento, que aceitam apenas cartões NFC e dispositivos eletrônicos. Essas cabines foram instaladas em rodovias de diferentes estados, como a CCR ViaSul (RS), CCR RioSP, CCR ViaCosteira (SC) e CCR ViaLagos (RJ). 

Em São Paulo, há 54 cabines automáticas distribuídas entre as rodovias administradas pela CCR, sendo 32 no sistema Anhanguera-Bandeirantes e 22 na Castello Branco.

Fonte: Quatro Rodas