Os carros híbridos fabricados pela chinesa BYD não terão direito à isenção de IPVA em 2025 no Estado de São Paulo, mas a marca divulgou que irá garantir a isenção do imposto para seus carros híbridos vendidos no país, mas há uma pegadinha. A “isenção” se trata de uma promoção, ou seja, só é válida para os carros zero km.
Qual a polêmica entre BYD e o Governador de São Paulo?
O governo de São Paulo publicou no dia 26 de dezembro uma portaria que alterava as regras de isenção de IPVA no estado. Antes da medida, carros híbridos ou movidos a hidrogênio, com valores de até R$ 250 mil, não pagariam esse imposto em 2025 e 2026.
A nova medida, entretanto, contempla apenas carros híbridos “equipados com um ou mais motores elétricos com potência total mínima de 40 kW e alimentados por sistema elétrico de tensão com no 150V capazes de recuperar energia para as baterias”. Em termos práticos, somente os Toyota Corolla e Corolla Cross, em suas versões híbridas, se enquadram na medida, visto que o limite de R$ 250 mil ainda está em vigor.
Regras têm motivação política
A ideia de mudar as regras de isenção do IPVA em São Paulo já havia sido expressa pelo Governador Tarcísio de Freitas. No dia 19 de dezembro, o político mencionou que a Chevrolet, GWM e Volkswagen irão produzir híbridos em São Paulo, assim como a Toyota, e que é preciso “pensar na vocação do Estado de São Paulo. Para onde eu quero direcionar a indústria automobilística no Estado de São Paulo”.
Atualmente, além da Toyota, somente a Fiat produz carros híbridos no país, com os novos Pulse e Fastback híbridos-leves sendo fabricados em Betim, Minas Gerais. A BYD ainda importa seus modelos da China, mas a fábrica em Camaçari (BA) deve iniciar as operações em 2025, e o híbrido Song Pro é cotado para ser o primeiro modelo produzido localmente.
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