O governo federal decidiu, nesta terça-feira (18), adiar o aumento na mistura do biodiesel no diesel de 14% para 15%. A alteração ocorreria em 1º de março e faz parte da lei que cria o "Combustível do Futuro", plano que visa criar empregos, destravar investimentos de R$ 260 bilhões e evitar emissões de 705 milhões de toneladas de dióxido de carbono até 2037.
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) foi o responsável pela decisão. A medida, assim, visa segurar o preço do diesel e, consequentemente, não aumentar o preço dos alimentos. Apesar de ser mais sustentável, já que é um combustível renovável, o biocombustível também é mais caro.
Na lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está previsto o aumento de um ponto percentual (1%) de mistura anualmente até atingir 20% em março de 2030. O texto também fala em aumentar a mistura do etanol na gasolina e incentivar a produção de novos combustíveis verdes.
Governo preocupado
Em queda de popularidade devido ao aumento no preço dos alimentos, o governo Lula ficou ainda mais preocupado com a situação após o reajuste no preço do diesel promovido pela Petrobras, em janeiro deste ano. Isto porque os caminhões, que usam o combustível, são os principais responsáveis por levar os alimentos às principais cidades do país.
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