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Modelo acessível?

Toyota mostra microcarro com menos de 3 metros e com placa solar no teto

FT-Me é apenas um conceito mas explica como a marca japonesa observa futuro da mobilidade urbana

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Toyota FT-Me é nova abordagem da marca japonesa para o futuro da mobilidade
Toyota FT-Me é nova abordagem da marca japonesa para o futuro da mobilidade Foto: Divulgação/Toyota

A mobilidade urbana está se modificando de forma bem veloz. Num passado recente, carros elétricos pareciam uma realidade distópica, mas já estão em grande número nas ruas. A Toyota apresentou o conceito FT-Me, uma proposta para mobilidade urbana elétrica urbana.

Nas palavras da Toyota, o novo conceito une “design premium e baixo preço” e aposta em um visual extremamente futurista, repleto de recortes pela carroceria. Os faróis e lanternas são em LED, enquanto a parte traseira parece ser produzida em vidro.

Medindo apenas 2,5 metros de comprimento, o FT-Me é tão pequeno que por muito pouco não cabe no entre-eixos de um Renault Kwid (2,42 m). Além disso, a novidade é 1,2 metro menor que o Aygo X, o menor veículo vendido pela Toyota no momento.

Toyota FT-Me
Toyota FT-Me Foto: Divulgação/Toyota


Com apenas dois lugares, o FT-Me surge como uma possível resposta da Toyota para modelos como o Citroën Ami, Fiat Topolino e Renault/Mobilize Duo. O modelo também tem a acessibilidade como um dos trunfos, já que o volante retangular permite controlar totalmente o veículo e foi pensado para ser operado também por usuários de cadeira de rodas.

O painel de instrumentos é uma pequena tela digital e apresenta somente as informações básicas como velocidade.

Carregamento solar adiciona até 30 km

A Toyota divulgou alcance na casa dos 100 km, entretanto, graças ao painel solar instalado no teto do veículo, o alcance pode ser ampliado em 20 a 30 km. Entretanto, os dados de potência do motor não foram divulgados.

Toyota FT-Me conta com interior extremamente simples
Toyota FT-Me conta com interior extremamente simples Foto: Divulgação/Toyota


Baseado em potenciais rivais como o já citado Citroën Ami, o modelo pode ser classificado como quadriciclo pelas leis europeias. Nesse caso, a velocidade máxima seria de 45 km/h e permitiria a condução por adolescentes a partir de 14 anos, dependendo do país.

Segundo o portal Quattroruote, Stijn Peeters, chefe da divisão “New Mobility” da Toyota, há um mercado para esse veículo e a Toyota tem capacidade para produzir este modelo em larga escala e baixo custo”.

Boa parte dos conceitos da Toyota, especialmente os com o nome “FT” (“Future Toyota”, futuro Toyota em tradução livre”), costumam ser bem próximos de modelos de produção. A expectativa na Europa é que o modelo custe cerca de 10 mil euros, cerca de 63 mil na cotação atual.