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Chevrolet Captiva vai voltar ao Brasil em 2025

General Motors vai trazer SUV 100% elétrico com nome Captiva, baseado no Wuling Starlight S

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Chevrolet Captiva EV
Chevrolet Captiva EV Foto: Divulgação/Chevrolet

Nesta segunda-feira (21), a Chevrolet confirmou a volta do Captiva, agora como um SUV médio 100% elétrico. Batizado de Captiva EV, anunciado pelas redes sociais da General Motors e em nota à imprensa, chega até o final do ano como parte dos cinco lançamentos prometidos para o centenário da marca no Brasil. 

Diferente do modelo vendido entre 2008 e 2017, que conquistou 61.397 brasileiros, este Captiva tem espirito chines, já que é uma versão rebatizada do Wuling Starlight S, produzido pela joint venture SAIC-GM-Wuling. Agora, o Captiva EV troca o ronco do motor a combustão pela eletricidade, mirando no mercado de eletrificados que cresceu 89% em vendas de eletrificados em 2024, segundo a ABVE. 

O modelo vem como uma defensiva aos SUVs médios chineses que estão no mercado, podendo rivalizar com GWM Haval H6, BYD Song e, principalmente, o elétrico Galaxy EX5, da joint-venture Renault e Geely, e o Omooda E5 EV.

O Captiva EV é o segundo elétrico da Chevrolet no Brasil a adotar a estratégia de rebatizar modelos chineses com nomes familiares, seguindo o Spark EUV, derivado do Baojun Yep Plus. 

Fabio Rua, vice-presidente da GM América do Sul, destacou que o Captiva EV é “estratégico” na ofensiva elétrica global da marca, com testes finais de homologação já em andamento no Brasil, como foi postado no Instagram da Chevrolet. 

O SUV desembarca na versão topo de linha Premier, com visual adaptado à identidade da Chevrolet: faróis afilados, grade com a gravata dourada e logotipos escurecidos, enquanto a traseira mantém o design do Starlight S, com lanternas LED fumê e emblemas da marca.

Com 4,74 metros de comprimento, 1,89 metro de largura, 1,68 metro de altura e 2,80 metros de entre-eixos, o Captiva EV tem porte próximo ao do BYD Song Plus (4,70 m, 2,76 m de entre-eixos) e maior que o GWM Haval H6 (4,68 m, 2,73 m de entre-eixos). Seu porta-malas de 610 litros, supera os 574 litros do Song Plus e os 560 litros do Haval H6. 

 
 
 
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O interior aposta em tecnologia, com uma central multimídia flutuante de 15,6 polegadas, painel digital de 8,8 polegadas, reconhecimento de voz e assistentes de condução, como o piloto automático adaptativo, assistente de faixa, frenagem autônoma, entre outros. 

Na mecânica, o Captiva EV entrega 204 cv e 31,6 kgfm de torque instantâneo, com aceleração de 0 a 100 km/h em 8,9 segundos e velocidade máxima de 175 km/h. A bateria LFP de 60 kWh oferece até 510 km de autonomia no ciclo chinês CLTC, mas no Inmetro deve ficar perto dos 350 km, já que o órgão aqui é bem mais rigoroso. 

A recarga rápida em corrente contínua (DC) leva de 30% a 80% em 20 minutos, enquanto um carregador AC de 6,6 kW completa a carga em cerca de 10 horas. Uma versão híbrida plug-in (PHEV) existe na China, combinando um motor 1.5 aspirado de 106 cv, um elétrico de 204 cv e baterias de 9,5 kWh (60 km de autonomia) ou 20,5 kWh (130 km), com autonomia combinada de 1.100 km. A GM só confirmou o modelo elétrico. 

O Captiva EV faz parte de um investimento de R$ 7 bilhões da GM no Brasil entre 2024 e 2028, focado em eletrificação e renovação do portfólio. Além do Spark EUV, que estreia em breve, e do Captiva EV, a marca planeja atualizar Onix, Tracker e lançar outros modelos até o fim de 2025, celebrando seus 100 anos no país. 

O Captiva original, lançado em 2008 e descontinuado em 2017, marcou época com motores 3.6 e V6, derivados do Omega. Em 2009, seu melhor ano, vendeu 13.587 unidades, mas nunca superou rivais como Hyundai Tucson, enquanto tinha uma briga acirrada com o Honda CR-V.