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Antigos do Brasil - Substituto para o Fusca

Apesar de ter feito aposta com a Brasília, Volkswagen só conseguiu repetir o sucesso do Besouro com o Gol, modelo que, já na quinta geração, é produzido há 30 anos

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O lançamento do Gol, em 1980, foi a tentativa acertada da Volkswagen em substituir o Fusca no mercado brasileiro. Não que a aposta anterior, a Brasília, tenha dado errado. Pelo contrário, o modelo foi bem recebido e rendeu muitas vendas ao fabricante. Mas o mercado exigia um veículo mais moderno, como o próprio Passat e os concorrentes da época.

Veja a galeria completa de fotos das diversas versões do Gol ao longo de seus 30 anos!

Para chegar ao desenho definitivo do Gol, os projetistas da Volkswagen do Brasil usaram o Scirocco (criação de Giorgetto Giugiaro) como inspiração. Assim, o hatch tinha linhas retas, dois pares de faróis quadrados, setas embutidas no para-choque e lanternas retangulares. Se o desenho era atual, a mecânica nem tanto.

O primeiro motor usado no modelo, ainda que posicionado na dianteira do veículo, foi o velho 1.3 litro refrigerado a ar usado no Fusca. A caixa de marchas, de quatro velocidades, também. Com isso, o desempenho era fraco: 42cv de potência e velocidade máxima de 124km/h. Somente no ano seguinte é que chegou o motor 1.6 litro, também refrigerado a ar, com 51cv e máxima de 144km/h, que melhorou um pouco a situação.

GT Até que, em 1984, foi lançado o Gol GT (depois chamado de GTS), com motor 1.8 litro, de quatro cilindros em linha, refrigerado a água. Para quem esperava por desempenho, o GT tinha 99cv e máxima perto dos 180km/h. No fim daquele ano, as demais versões adotaram o motor 1.6 refrigerado a água, usado no Passat. Também naquela época, a frente do modelo ficou igual à do Voyage, com as setas ao lado dos faróis. Apenas a versão de entrada, BX, manteve o motor e a frente antiga.

Na ocasião do lançamento da quinta e atual geração do Gol, o Vrum mostrou o que o fez diferente sobre os demais carros da mesma categoria.



Em 1985, os motores 1.6 e 1.8 foram retrabalhados, ganhando em performance e passando a ser denominados AP. Para continuar com linhas atuais, dois anos mais tarde o Gol passou pela segunda reestilização, ficando com faróis e grade mais delgados, lanternas maiores e para-choques em plástico que envolviam toda a frente.

GTI Sonho de consumo de 11 entre 10 pessoas, o lendário Gol GTI foi apresentado no Salão do Automóvel de 1988. Com motor 2.0 litro de 112cv, foi o primeiro modelo nacional a trazer injeção eletrônica. Se a versão topo de linha era um sonho, a de entrada nem tanto. Principalmente depois que, em decorrência da Autolatina, em 1989, o Gol CL adotou o motor CHT 1.6 da Ford, muito criticado na época.

O modelo passou por nova reestilização em 1990, quando ganhou faróis mais espichados e arestas arredondadas. Em 1992, foi lançado o Gol 1000, com motor 1.0 litro feito a partir do 1.6 da Ford. Em 1994, foi lançada a segunda geração do modelo, chamada de Bolinha, seguida pela terceira geração em 1999, a quarta em 2005 e a quinta em 2008. Vale lembrar que da segunda à quarta geração a carroceria permaneceu praticamente a mesma, com pequenas alterações em grade, faróis e lanternas. A mudança radical veio com a quinta e última geração.

Ainda na primeira geração, o Gol 1000 fez sucesso pelo baixo custo e popularizou o carro 0km no Brasil



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