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Audi revela o compacto A1

O menor modelo da marca das quatro argolas irá fazer a sua estréia em Genebra

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Após ter sido antecipado na forma de dois concepts e teasers criativos, o Audi A1 foi finalmente revelado. O modelo, criado como o menor carro da Audi, irá fazer a sua estréia no Salão de Genebra, que começa no próximo dia 2 de março. Disponível apenas na versão 2 portas para quatro passageiros, o A1 mede 3,95 metros de uma ponta a outra, com 1,74 m de largura, 1,42 m de altura e 2,47 m de entre-eixos. O estilo guarda muito do conceito Metroproject Quattro, apresentado no Salão de Tóquio em outubro de 2007, de quem herdou as colunas pintadas.

A frente é inequivocamente de um Audi, com a ampla grade trapezoidal e faróis com um elemento em curva. O capô é envolvente e se liga na base aos vincos que percorrem o carro até as lanternas horizontais. Os arcos das rodas ressaltados, capazes de abrigar rodas aro 18, e os pequenos balanços dianteiro e traseiro dão um visual esportivo ao hatch e aproximam o carro de seu principal rival: o Mini Cooper, feito pela BMW, além do Citroën DS3. O desenho também beneficiou a aerodinâmica, com um coeficiente de penetração de razoáveis 0.32, dentro da média dos melhores hatches.

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Opcionalmente, o carro pode receber faróis em xenônio com luzes diurnas em LEDs, que também estarão presentes nas lanternas – capazes de iluminar o interior do porta-malas quando abertas. Ainda que não apele para o uso extensivo de alumínio, como nos Audi mais caros, 2/3 da carroceria do A1 é feita em aço de alta resistência, o que aumenta a rigidez torcional, a segurança, mas mantém o peso da estrutura em apenas 221 kg.

Moderninho até por dentro

O habitáculo abusa dos elementos arredondados, como nas saídas de ar inspiradas em turbinas e nos controles do ar-condicionado. A atmosfera de requinte é garantida pelo painel almofadado. Como opcional, há uma tela de LCD de 6,5 polegadas da interface multimídia do carro, que se retrai no topo do console central ao toque de um botão. Como opção, o interior pode ser iluminado com LEDs, nas luzes de leitura, na altura dos pés dos ocupantes e nos espelhos nos pára-sóis. Até mesmo sobre o woofer do sistema de som Bose, opcional, para destacar a grife do sistema de som que oferece 20 GB para armazenar músicas.

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Os bancos são individuais, com ajuste de altura para o motorista e opção de assentos mais esportivos, com apoio lombar. Os passageiros traseiros contam com um pequeno console com dois porta-copos. O porta-malas é capaz de comportar 267 litros, um volume pequeno para um compacto, que pode ser ampliado com o rebatimento do banco traseiro bipartido.

O estilo moderninho é complementado pelas opções de personalização. Alguns detalhes no interior, como a moldura das saídas de ar podem receber variadas cores, como vermelho, verde ou cinza. Os revestimentos são sempre bicolores, em cinza e preto ou verde e preto, com opção pelo bege e preto, além de combinações em couro.

Ecologia em voga

Inicialmente, o Audi A1 pode receber três motorizações, todos com turbocompressor. A versão de entrada é o 1.2 TFSI, que conta com 86 cv de potência e 16,3 kgfm. Associado a um câmbio manual de cinco marchas, o modelo acelera de zero a 100 km/h em 12,1 segundos, com uma velocidade máxima de 178 km/h. O motor a gasolina mais brabo é o 1.4 TFSI, que gera 122 cv e 20,3 kgfm e trabalha em conjunto com um câmbio manual de seis marchas ou uma caixa manual automatizada de sete marchas e dupla embreagem – DSG. Com este câmbio, o compacto parte da imobilidade e chega aos 100 km/h em 9,1 s, com uma máxima de 200 km/h.

Ambos os motores são frugais e atingem médias declaradas de 19,1 km/l de gasolina. Graças à eficiência e ao uso de propulsores pequenos, as emissões são igualmente reduzidas, com apenas 119 g/km de CO2 – dióxido de carbono. Um mérito a ser dividido com o sistema Start&Stop, que desliga o motor em paradas no trânsito e o coloca em funcionamento assim que se pisa no acelerador. O A1 conta também com um computador de bordo que exibe dicas para se obter um menor consumo, com a indicação do momento ideal para se trocar as marchas.

O estilo é basicamente o mesmo do conceito Metropolitan Quattro de 2007



Ainda há a opção de um turbodiesel, o conhecido 1.6 TDI, que entrega 105 cv e 25,4 kgfm. A versão é equipada com um câmbio manual de cinco marchas, que o ajuda a acelerar de zero a 100 km/h em 10,8 segundos, com 186 km/h de máxima. A média de consumo é ainda mais positiva, 25,6 km/l, enquanto as emissões ficam em 102 g/km. Todos os propulsores encaminham a força para as rodas dianteiras. Mas há o auxílio providencial de um bloqueio eletrônico de diferencial, que transfere a maior parte da força para a roda no lado externo da curva.

Versões e preço

A lista de itens de série acompanha a vocação premium do carro, com ar-condicionado, direção eletrohidráulica, trio elétrico, CD/MP3, rodas de liga leve, entre outros. Em segurança, o pequeno Audi traz de série duplo airbag, airbags laterais e do tipo cortina, além de sistema Isofix de fixação de cadeirinhas infantis.

O A1 estará disponível em três versões: SE, Sport e S Line. As rodas e ajustes das suspensões variam de acordo com a versão escolhida, com opções entre 15 e 18 polegadas. São opcionais exclusivos da top S Line os faróis de xenônio com luzes diurnas. O A1 terá um preço inicial em torno de 16 mil euros. O modelo será produzido na planta da marca em Bruxelas, Bélgica, onde a Audi investiu 100 milhões de euros. As primeiras entregas terão início no final do primeiro semestre.