Os carros elétricos e movidos a hidrogênio vão ficar mais próximos da sua garagem. O governo federal zerou o Imposto de Importação para automóveis movidos exclusivamente a eletricidade ou hidrogênio capazes de rodar até 80 km com uma carga (que antes pagavam alíquota de 35% só para entrar no país). Agora a tendência é que o preço desses veículos deva cair no país. Publicada pela Câmara do Comércio Exterior (Camex) no Diário Oficial da União, na última terça (27), a medida já começou a vigorar e contempla modelos importados, desmontados ou semidesmontados.
Os modelos híbridos, que aliam a propulsão elétrica a um motor tradicional, continuam com os impostos entre zero e 7%, a depender da cilindrada e da eficiência energética. No caso deles, as exigências para receber o incentivo fiscal são não levar mais de seis pessoas e não ultrapassar 3.0 litros do motor a combustão. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico, atualmente, a frota nacional de elétricos e híbridos é composta por cerca de apenas 3 mil veículos.
Agora, é possível que o número cresça. Embora os veículos ditos "verdes" emitam pouca ou nenhuma quantidade de poluentes, seus altos preços ainda dificultam a comercialização do segmento. No Brasil, apenas a BMW lançou um carro elétrico disponível para o consumidor comum: o i3, que foi apresentado em 2014, com preço de R$ 226 mil. Espera-se, no entanto, que o primeiro carro elétrico brasileiro, o Nanico Car, comece a ser produzido na cidade de São Gonçalo do Amarante, no Ceará, no próximo ano. Já Veículos movidos a hidrogênio só podem ser encontrados no Japão.
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